Uma das coisas que mais me impressionam no ato de correr são as habilidades mentais que trabalhamos antes e durante os treinos. A palavra que gostaria de abordar hoje é a resiliência. Veja o conceito fornecido na Wikipedia:
“se refere à propriedade de que são dotados alguns materiais, de acumular energia quando exigidos ou submetidos a estresse sem ocorrer ruptura.”
“é utilizado no mundo dos negócios para caracterizar pessoas que têm a capacidade de retornar ao seu equilibrio emocional após sofrer grandes pressões ou estresse, ou seja, são dotadas de habilidades que lhes permitem lidar com problemas sob pressão ou estresse mantendo o equilibrio.”
Manter uma atividade regular neste mundo moderno é um desafio em si para maioria da população, que frequentemente sai mais tarde do trabalho, estuda, tem filhos, pais idosos, ou muitas outras coisas que exigem nossa presença. É preciso ser resiliente para não se perder em outros compromissos e sonegar a si o direito de cuidar da saúde em menos de duas horas por treino alguns dias da semana.
A resiliência lhe trará a força necessária para racionalizar nossas 24 horas do dia. Nos auxiliará a compreender que a qualidade precisa prevalecer sobre a quantidade. Que o tempo que nos dedicamos ao trabalho, esposa (ou marido), filhos, família, amigos e a cuidar de si precisa ser saboreado em sua plenitude, transformando nosso estilo de vida. Como assim? O ato de correr estimula a produção e liberação do hormônio endorfina (entre outros), responsável pelo bem estar mental dos fiéis praticantes. Desejo que a leitura deste post lhe traga a força que falta para começar, ou continuar, a fazer o melhor.
Charitas é a faixa de areia ao fundo.
Vamos correr. Depois de um treino sofrível na terça e ter desistido de treinar na quinta-feira, segui para praia conformado em fazer um treino leve para levantar a moral. Não estava 100%, mas nada que uma sessão 45' a 60' pudesse assustar. Fiz o tradicional aquecimento, que minha amiga Marta conhece, para acordar o corpo para o treino de resistência. Foram 15 minutos intrigantes, pois durante o trote passou por mim um Adidas Inverno. Olhei para trás apenas para assistí-lo subindo a Fróes. Pouco depois, durante o alongamento dinâmico vejo passar uma Adidas Outono e um EcoRun seguindo a tradicional trilha de cones. Comecei a olhar aqueles cones como um pombo que assiste um trilha de migalhas de pão. Ainda tentei resistir e iniciei a corrida em direção ao MAC, mas dei meia volta e parti para o longão.
Mantendo 6'25" por quilômetro pude assistir o visual da Fróes, que nos presenteia com uma lknda vista das praias de São Francisco e Charistas e do Clube Naval (ponto de retorno) ao fundo. Além disso, ainda tem a tranquilidade matutina da pista da orla, que facilita a corrida no asfalto e menor poluição em detrimento das emissões de gases dos veículos. Sofri um pouco na volta, mas valeu a pena.
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