Era um sábado chuvoso, complicado, com muito vento e ruas se transformando em córregos. Passei o dia olhando pela janela em busca de uma simples brecha naquele mal tempo para uma corridinha, mas desta vez a sorte não estava do meu lado. Nem lembrava mais quantas vezes passara por minha cabeça jogar tudo para o alto e enfrentar a chuva para desfrutar uma simples corridinha. Comecei a pensar nos distraídos que poderiam achar que eu estaria correndo por causa da chuva, mas estranhariam o sorriso e a ausência do guarda-chuva. Então veio o receio e a lembrança de que na semana passada eu estava ferrado de gripe e com a garganta inflamada. Esta chuva cada vez atrapalhava mais. Foi quando lembrei da RW de outubro e pensei: por que não os treinos em escada? Não dá para fazer mais nada mesmo! E foi assim que horas depois me sentei aqui para escrever um pouco sobre esta, no mínimo, inusitada experiência.
Apesar do tempo gasto, não encontrei praticamente nada sobre treinamento em escadas. Apenas algumas sugestões, reportagens, uma associação canadense e o alerta de um corredor das antigas sobre ter abandonado este tipo de treino por causa das lesões que muitos vinham sofrendo. Mas a segundo a Revista Runners, esta modalidade de corrida existe pelo mundo, então não posso descartar que alguém encontrou benefícios neste tipo de exercício.
Resolvi levar a frente o treinamento que descrevi no último post, um treino para iniciantes, 30 minutos subindo os degraus um a um. Coincidentemente as matérias que li promoviam séries adotando 10 andares como parâmetro de treino, então não fugi a regra e fui para luta. As três primeiras subidas me surpreenderam pelo falto de não ter me cansado muito. Fiquei até meio decepcionado, mas lembrei que não estou começando do zero e o nível de esforço que me propus a fazer era “baixo”. Afinal, eu não estava correndo, ou trotando degraus acima como algumas fotos que esbarrei pela Internet sugeriam. Eu precisei de aproximadamente 4 minutos para subir os 10 andares andando e depois descer de elevador para começar de novo. Ali pela quarta, ou quinta subida, esbarrei com um garoto no elevador. Eu já estava totalmente suado e ele olhou com estranheza um cara de quase dois metros bufando no elevador que estava descendo. Pelo olhar dele, acho que tentou imaginar o que teria me deixado naquele estado, afinal eu não estava vindo da rua. O elevador estava no décimo andar quando embarquei para descer (risos).
Oito séries de dez andares depois, ou melhor, 80 andares depois, a fadiga não veio na intensidade que eu esperava. O nível de esforço para a caminhada nas escadas eu comparo a uma corrida moderada. Utilizei a frequência cardíaca como parâmetro. Continuarei buscando informações sobre o assunto, pois este exercício é uma ótima alternativa para dias chuvosos e reforço muscular.
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