O assunto que usei como tema para abrir este post teve como motivação uma fantástica e detalhada reportagem na Revista Runners deste mês. As inúmeras páginas da matéria PÉ NO CHÃO falaram sobre tudo que cerca correr descalço (ou quase com os minimalistas) ou de tênis. Apresentou origem da proposta, os prós, a posição dos fabricantes, mas botou pimenta trazendo informações sobre quem deveria utilizar e as conseqüências negativas por uma transição sem planejamento. Mas a declaração de que correr vai além das preocupações com os pés foi determinante para ratificar a importância de se trabalhar o fortalecimento do corpo como um todo. Para nós, especificamente, dar atenção ao posterior da coxa, panturrilhas, região abdominal, costas e ombros seria uma boa. Quase nada.
Essa coisa de corrida natural me fez lembrar dos bebês, que em seus ensaios para andar acabam correndo com a parte plantar do pé. Sem tocarem os calcanhares. Mas com a chegada dos primeiros pares de tênis, reaprenderam a forma de pisar, levando ao uso do calcanhar. Talvez seja o preço da vida urbana, cada vez mais distante do animal que habita nossa carne.
Assim, depois de uma vida usando sapatos e tênis convencionais, tentar usar um tênis minimalista, ou mesmo os tênis com pouco amortecimento, exige-se um período de adaptação. Aos rebeldes ou destemidos fica o alerta de que a propensão a lesão é significativa, se o uso for sem prudência.
É certo que esta alternativa técnica pode trazer benefícios, mas não nos salvará do risco de lesões. Trocar de pisada só irá agredir partes diferentes do corpo, gerando outros tipos de lesão. A imagem ao lado não faz juz ao problema, pois não marca o tendão de aquiles e a fratura por estresse nas falanges dos pés. Leia a reportagem. É o melhor dossiê que li sobre o assunto até hoje.
2500 KM JÁ PASSARAM FOI TEMPO!
Engolido pelos afazeres acabei esquecendo da minha marcação de distância, que sempre me faz lembrar de uma parte muito boa da minha vida.
Mas desta vez não tenho o que falar do passado, mas sim de fatos presentes. Dentre eles a aposentadoria do Asics Cumulus e a aquisição do Asics 3020, que já registrei minha impressão em outro post. A intensidade dos treinos finais para a Golden Four. E o fantasma da bronquite que não para de me assombrar nesta época do ano.
Uma das decisões mais importantes desta semana foi não correr o primeiro treino. O longão do domingo foi puxado e treinar cansado não teria sido algo prudente.
2500 Km depois vale citar uma outra vez a importância da planilha na rotina de um corredor. Trabalhar de forma organizada e com uma proposta complexa de treinos é uma arma poderosa contra o marasmo dos clássicos treinos de rodagem, que o leigo acredita ser o único jeito de correr.
Por fim, posso dizer que sempre se aprende algo com os posts de outros corredores blogueiros. Zapear os blogs se tornou uma fonte rica de motivação e aprendizado.
É isso! Boas passadas para todos.
Essa coisa de corrida natural me fez lembrar dos bebês, que em seus ensaios para andar acabam correndo com a parte plantar do pé. Sem tocarem os calcanhares. Mas com a chegada dos primeiros pares de tênis, reaprenderam a forma de pisar, levando ao uso do calcanhar. Talvez seja o preço da vida urbana, cada vez mais distante do animal que habita nossa carne.
Assim, depois de uma vida usando sapatos e tênis convencionais, tentar usar um tênis minimalista, ou mesmo os tênis com pouco amortecimento, exige-se um período de adaptação. Aos rebeldes ou destemidos fica o alerta de que a propensão a lesão é significativa, se o uso for sem prudência.
É certo que esta alternativa técnica pode trazer benefícios, mas não nos salvará do risco de lesões. Trocar de pisada só irá agredir partes diferentes do corpo, gerando outros tipos de lesão. A imagem ao lado não faz juz ao problema, pois não marca o tendão de aquiles e a fratura por estresse nas falanges dos pés. Leia a reportagem. É o melhor dossiê que li sobre o assunto até hoje.
2500 KM JÁ PASSARAM FOI TEMPO!
Engolido pelos afazeres acabei esquecendo da minha marcação de distância, que sempre me faz lembrar de uma parte muito boa da minha vida.
Uma das decisões mais importantes desta semana foi não correr o primeiro treino. O longão do domingo foi puxado e treinar cansado não teria sido algo prudente.
2500 Km depois vale citar uma outra vez a importância da planilha na rotina de um corredor. Trabalhar de forma organizada e com uma proposta complexa de treinos é uma arma poderosa contra o marasmo dos clássicos treinos de rodagem, que o leigo acredita ser o único jeito de correr.
Por fim, posso dizer que sempre se aprende algo com os posts de outros corredores blogueiros. Zapear os blogs se tornou uma fonte rica de motivação e aprendizado.
É isso! Boas passadas para todos.
Olá André. Muito interessante seus comentarios. Correr descalço não é pra quem quer. É pra quem pode! Por falar em tenis.... vi uma marca que desconhecia: Skechers GoRun. Vc tem informações? Thank´s
ResponderExcluirNestes dois anos e meio ainda não esbarrei nesta marca. Estou curioso até para pesquisar.
ExcluirObrigado pela visita!
Abs
André