Eu passei os últimos dias tentando encontrar motivos para aquela violência e me lembrei infelizmente de muitas outras que existem nos dias atuais e na história da humanidade. Se eu lembrar do conceito de humanidade, eu deveria dizer na história dos homens, pois não houve clemência no ato realizado no último domingo. E em momentos como este é que nossas crenças são postas a prova e a nossa forma de agir é testada.
Viajei inclusive por teorias comportamentais lembrando que influenciamos, ou somos influenciados. É a interação com outros e com o meio interferindo na sua capacidade de julgar e reagir.
Duas alternativas me vieram a cabeça. Começarei pela pior hipótese: pirar e abandonar a corrida. Tomado pelo medo, começo a viver em busca da segurança, da proteção. O sentimento de prontidão e iminente conflito permea minhas ações. Me torno um ser reativo e também disposto a guerra. Vivo da guarda e da vigília com receio das ameaças. A outra opção é encontrar forças para seguir em frente. Com bom senso continuar fomentando um estilo de vida saudável e saber que este trabalho de formação de opinião é árduo e gera poucos, mas bons frutos. O resultado para o coletivo é de longo prazo e talvez eu nem assista a transformação social. Talvez meu filho.
Mas é preciso ficar claro que ser um pacifista não significa ser um despreparado, um inocente, um cordeiro pronto para o abate. É saber viver o sistema, com suas limitações e sendo prudente, ou ousado, conforme a oportunidade. Assim eu sigo, com o blog, com a corrida e com a vida. Deixo aqui meus sentimentos àqueles que injustamente foram utilizados como mensagem sobre algo e para alguém.
Até o próximo post.
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