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Mostrando postagens de 2017

8 semanas com o My Asics

Dizem que a rotina fazem o corredor, mas a mesmice é um perigoso momento contra qualquer pessoa. Assim, depois de cumprir os 2 primeiros ciclos utilizados as planilhas genéricas da O2, resolvi apostar num velho conhecido preterido: o My Asics. Por que preterido? Vamos a principal crítica: ele não possuía (para mim ainda não possui e já vou explicar) integração com nenhum dispositivo para coleta de dados da corrida. Tipo, se você usa o Garmin, esquece. Ele não consegue importar. Existe um informe dizendo sobre a possibilidade de integração com o RunKeeper, mas o final de semana venho tentando a integração, mas o sistema está fora do ar. Mandei inclusive e-mail para o suporte da Ascis. Top! Ele utilizam Zendesk (a galera da área de TI vai entender).  Agora é esperar o feedback e torcer para o treco funcionar. Então por que insistir no My Asics já que ele está a meia boca? Pelo simples fato dele permitir que o você monte treinos sob medida. Novidade? Sim, porque ele permite fazê-lo de f

Runkeeper Global 5K

Esta "brincadeira" com o #RKGLOBAL5K trouxe adrenalina para o último dos 24 treinos do segundo ciclo. Colocar um número de peito sempre desperta uma energia diferente. Não importa onde seja a corrida. Parece que vira uma chave e nada diferente de 100% é satisfatório. Fiz o aquecimento e segui para o ponto de largada do Tempo Run. Apertei o start do FR610 e sentei o pé no asfalto. O desafio era correr os 5 km em ritmo forte (zona 4). Sinceramente não tinha certeza se conseguiria, mas desafio é desafio. No trecho de ida tive dificuldades para correr abaixo de 05:44 min/km, até pelo aclive no sentido Praia das Flechas. Depois do retorno, a leve descida me ajudou a recuperar energias para atravessar a Praia de Icaraí em ritmo mais forte, baixando o pace para 05:36 min/km. Comecei a fazer conta para ver se conseguiria bater os 28 minutos da previsão. Tentei puxar o ritmo ainda um pouco mais até o alarme apitar. Parei e olhei para o display que marcava 28:01. Caramba! Não é que

Será que já consigo correr os 5K abaixo de 28 minutos?

Esta foi a pergunta que fiz depois de analisar o log do @garminbrasil . Os dois treinos intervalados da semana, além de dores musculares, me trouxeram confiança de que o treino satisfatório e minha evolução adequada e sem riscos. Hoje cedo foram 4 tiros de 1 km com pace na casa dos 5'30"/km, mas jogo é jogo e treino é apenas treino. Ainda existe outra variável nesta história: 5 km inteiros. É preciso resistência para manter a intensidade. Estou um tanto cético, pois são apenas 14 semanas de treinos regulares. Em 9 dias eu vou colocar tudo a prova num Tempo Run. Só preciso definir o local. #corridaeasma

Você é competitivo?

Você persegue seus tempos? Prático esportes desde que me entendo por gente. Sempre gostei de uma disputa. Acho que o desafio é uma das melhores formas de nos desenvolvermos. Retornar a corrida está sendo uma experiência gratificante, mas ainda não me vejo em uma prova. Semana que vem termino o segundo microciclo de treinos, certo de que farei mais um ou dois antes de colocar um número no peito para correr. E você, também desafia seus limites?

Haile Gebrselassie: corrida e asma!

Pasmem. Haile Gebrselassie, vencedor da Maratona de Berlin em quatro oportunidades, estabeleceu o recorde mundial da maratona em 2007 e 2008 possui asma. Por conta dela já perdeu algumas provas, mas isso não lhe segurou. Seguiu sua carreira bem sucedida baseado em muita disciplina (com asma principalmente) e força de vontade. Estou escrevendo isso para você que é asmático como eu não se entregar a esta acompanhante indesejada. Segundo matéria publicada Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, a asma não possui cura, mas existe tratamento. Estima-se que 300 milhões de pessoa no mundo sofram de asma e no Brasil algo em torno de 20 milhões. Apesar das ações do governo, fornecendo tratamento gratuito para população de alto risco, infelizmente menos de 1/3 tem acesso ao tratamento e vive em condições aquém do ideal. Assim, escrevo para você na esperança desta informação lhe ser útil, ou que possibilite auxiliar alguém próximo. Abaixo deixo o link para a matéria que explica em det

90 dias: avaliando a evolução

O corpo é realmente uma máquina fantástica. Há 90 dias quando retomei os treinos, a corrida leve (dentro da zona de esforço correta) só era possível num ritmo de aproximadamente 9'/km (perto de 6 km/h). No último treino desta semana sustentei um regenerativo de 40 minutos com o ritmo perto de 7,30"/km (pouco mais de 8 km/h), algo impensável em abril. Vamos ver como o corpo responderá aos intervalados e a evolução da velocidade das minhas passadas. Acompanhar os registros também é uma forma de buscar motivação. Ver o calendário todo marcado de treinos realizados é reflexo de uma disciplina e dedicação diferenciadas.

#maratonadorio #relive #strava #redessociais

Neste ano afastado da corrida muita coisa nova apareceu para deixar os já apaixonados por este esporte mais aficionados. Vou começar pelo  relive,  trata-se de um aplicativo que pega as informações do Garmin Connect, Strava, ou do Polar Flow e faz um registro animado do seu treino. Muito legal o aplicativo. Um jeito novo de acompanhar nossas conquistas. O segundo app é o Strava. Este parece ter se tornado a mídia social dos esportistas, reunindo corredores, ciclistas e triatletas. Como me cadastrei há poucos dias, ainda não tenho muito o que falar sobre o assunto. O terceiro assunto merece um parágrafo a parte. A Maratona do Rio continua sendo o evento do ano (para nós esportistas) aqui na cidade, ainda mais por ela permanecer com uma prova de 21K como parte da atração. As inscrições para a prova do ano que vem já estão abertas e possivelmente irá esgotar antes do final do mês. É uma prova de qualidade invejável e dá ao corredor passagem maravilhosa orla carioca. Vou terminar com

Niterói a 15 graus, coisa rara para o corredor fluminense

Segundo especialistas se temperatura estiver entre 10 e 15 graus o corredor poderá desenvolver sua melhor corrida (mais detalhes na reportagem do Eu Atleta clicando aqui ). Como vocês sabem, o Rio de Janeiro (e arredores) primam pelas altas temperaturas. Assim, amanhecer um dia com a temperatura na casa dos 13 graus é algo raro e inusitado. Foi assim que saí hoje para treinar, enquanto a maioria esmagadora dos cariocas se entrincheirava debaixo de seus cobertores. Este lance de temperatura é tão incrível que preciso compartilhar uns números com você. Durante os 3 treinos desta semana tive tiros fortes, variando apenas na duração. No treino da quarta os tiros tive 4 tiros de 3 minutos. Na sexta 5 tiros de 400 metros (mais ou menos 2 minutos) e hoje cedo tiros de 2 km (algo perto de 11 minutos). Os treinos da quarta e sexta a temperatura estava em torno dos 24 graus e como o tempo de esforço foi muito próximo, o pace também não foi muito diferente. O treino de hoje tinha tudo para ter

Meu Garmin não sincroniza(va) com os satélites

Hoje vou contar como quase condenei meu parceiro preferido de treinos. Como comentei nos últimos posts, fiquei bastante tempo parado e recomeçar não foi fácil. Não posso dizer que a amnésia foi completa, mas perdi o jeito da coisa. O primeiro obstáculo foi meu Garmin FR 610, que não queria mais saber de sincronizar o GPS com os satélites. Não que eu seja um completo neurótico com números, mas acompanho a quilometragem dos meus tênis a partir do registro dos treinos. O motivo? Em 2011 tive uma bursite no quadril ( leia clicando aqui ), mal que não desejo a ninguém. As teorias para o desenvolvimento da lesão são poucas, mas dentre elas estão a perda de amortecimento do tênis e o excesso de esforço no semestre. A primeira tese depende de controle sobre o equipamento e a segunda de bom senso. Como não darei chance para empolgação novamente, voltemos as atenções para primeira teoria e a importância do GPS do meu Garmin nela. Sem GPS, sem quilometragem. Tentei até me virar com um apli

O que existe de novo sobre a asma?

Há algumas semanas esbarrei com uma entrevista muito interessante no Consultório CBN sobre a asma. Apesar de acompanhar de perto minha doença, acabei esbarrando em informações interessantes que me trouxeram algum conforto e conformismo. A medicina evoluiu e trouxe novas informações (ao menos para mim) de como lidar com esta doença congênita. Clique aqui para ouvir o podcast . Vamos em frente.

Impressões sobre o primeiro ciclo de treinos de 2017

O início foi complicado, como já era de se esperar. A asma foi o vilão a ser vencido nestas primeiras oito semanas. Ainda não estou livre dela, mas consegui reduzir significativamente o uso dos medicamentos.  Tive poucas dores musculares, que foram bem contornadas com o alongamento após os treinos. A sétima semana terminou com um treino até a praia. Consegui esticar a corrida até a esquina da Av. Presidente Backer e retornar. Fato raro, já que os treinos deste primeiro ciclo foram curtos. Vamos em frente!

Saúde a cada passada

Seis semanas depois e posso dizer que minha evolução física já me trouxe muita alegria. Não apenas pela evolução do pace de algo acima de 9 min/km para abaixo de 8 km/min, mas pela redução do uso de medicamentos. O corpo começa a ganhar forças para enfrentar este inverno e a cabeça melhora junto.  Faltando duas semanas para acabar a planilha retorno de lesão  do site da O2 por minuto, começo a pensar no próximo passo.

1 mês depois...

Realizei 11 dos 12 treinos previstos para o período. Um feito apesar das crises respiratórias que tem me perseguido. Verdade também que muitos treinos foram em intensidade abaixo do desejado, mas é difícil correr respirando pelo canudinho . Paralelamente a corrida sigo com a medicação na esperança de reencontrar os velhos tempos.

O náufrago e o corredor

A situação está ficando melhor a cada dia, tanto que não parei sequer para fazer o registro do sexta. Mas o melhor veio no domingo, com um treino totalmente dentro da frequência cardíaca programada e com o discreto aumento de velocidade no intervalado. Foi muito bom correr mais de cinco quilômetros depois de tanto tempo e perceber que o corpo ainda gosta do exercício. O sistema respiratório vem melhorando, mas ainda sofro bastante no início dos treinos e nos dias sem treino. Sigo com o uso eventual da bombinha para manter a asma controlada. O momento atual me remeteu a uma cena do filme o náufrago, interpretado por Tom Hanks, onde ele sofreu para escapar da arrebentação, ganhar o oceano, e consequentemente um caminho para sua liberdade. Não foi fácil, nem haveria ser. Foi preciso muito planejamento e transpiração para chegar aquele dia com chances reais sucesso.  No "exílio" de meus pensamento preciso encontrar um jeito de conciliar compromissos, responsabilidades e a corr

A primeira semana depois de muitas

Não importa se você é iniciante ou um veterano voltando a treinar depois de um tempo parado. A primeira semana é sempre a primeira semana. Frequência cardíaca acima do estabelecido, forçando um treino mais lento. No meu caso ainda teve a minha asma como obstáculo. Os treinos mais pareciam sessões de exorcismo, com o corpo lutando contra todas as sinusites, rinites, bronquites e outras ites que eu possa ter e não sabia, antes, durante ou depois dos treinos.

Recomeço

Olá. Me chamo André. Eu tenho asma. Mas apesar dela, eu sempre adorei praticar esportes. Desde pequeno. Corri como toda criança, andei de bicicleta, brinquei na praia, na piscina, mas alguns dias por um motivo que sempre desconheci ela aparecia. Me acordava a noite se sufocando, impedindo minha respiração. Dali em diante eram horas de agonia para que os remédios fizessem efeito e me tirassem da crise. Foi assim por muito tempo. Muito mesmo. Dizem que muita gente se livrou da asma quando chegou a maior idade. Sinceramente, nunca tive esta esperança, pois ela sempre me espreitou. Nunca se ausentou por tempo suficiente para eu achar que havia me livrado dela. Asma. Minha asma. Aprendi na prática que qualquer atividade aeróbica ajudava a controlar a minha asma. No início eu acreditava que apenas a natação conseguia me ajudar a domar este monstro, mas os anos de corrida me mostraram havia solução também fora d'água. E assim corrida de tudo um pouco.  Provas de cinco, dez, meias e até