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Mostrando postagens de novembro, 2015

A reta final

O ano de 2015 foi um ano agitado, mas está terminando melhor do que começou. Foi um ano de franca recuperação física e mental, permitindo passar a borracha num 2014 conturbado e cheio de lesões. Por isso tudo talvez eu tenha antecipado o final da minha temporada. O cansaço chegou e há três semanas não calço o tênis em prol de um descanso providencial. Não quero dizer que sofri um burnout, mas não está longe disso. Talvez este descanso possibilite a retomada dos treinos funcionais para 2016 ainda em dezembro. Quem sabe? Os treinos funcionais deram muito certo em 2015. Tive um ganho de força que possivelmente foi meu pilar de sustentação para um ano sem lesões. Apesar do desconforto no joelho direito em boa parte do segundo semestre, consegui cumprir com o planejado. Agora é agendar os exames periódicos, curtir a etapa verão do Circuito das Estações num trotinho com os amigos e montar a lista de desejos para o ano que vem. Boas passadas

Querer é poder?

Na O2 de outubro Marcello Butenas traz a tona um assunto que correr nas veias de qualquer competidor: o quanto eu posso ser competitivo? Ele aborda com detalhes o quão a genética influência no desempenho dos corredores de longas distâncias, classificando-nos em alguns níveis: (1) a maioria dos seres humanos que se tornam bons corredores tem VO2 abaixo de 50 ml/kg/min, (2) os que frequentam a elite de suas faixas etárias tem VO2 até 60 ml/kg/min, (3) os que brigam para vencer em suas faixas etárias tem VO2 até 70 ml/kg/min, (4) e os excepcionais do mundo da corrida chegam a um VO2 de 86 ml/kg/min. Mas apesar da vantagem genética, os resultados só veem com os treinos e disciplina. Fato. Em algum momento no passado eu aferi meu VO2 e tenho certeza que havia ficado abaixo de 60 ml/kg/min. Possivelmente abaixo dos 50 ml/kg/min. Minha luta como quarentão não é pelas primeiras colocações, mas pela qualidade de vida. É preciso muita disposição para vencer o cotidiano e a disciplina