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Mostrando postagens de julho, 2012

Golden Four Asics RIO 2012: fantástica uma vez mais

PRÓLOGO O final de semana da corrida começou cedo. Talvez pela ansiedade de pegar logo o kit, ou pelo desejo de visitar os estandes sem ter que enfrentar filas. Usar o centro de convenção do antigo Hotel Internacional em São Conrado foi uma boa escolha. O amplo espaço facilitou a distribuição dos estandes e a circulação. A coisa estava de tal forma impecável que em menos de cinco minutos eu já estava com o kit. Corri para a massagem, pois desta vez não deixaria de fazê-la por causa de grandes filas. O Carlos Magno, meu jovem amigo ligeirinho fez o mesmo antes de descobrir o lanche gratuito. Eu ainda curti uma sessão de eletroestimulação para relaxar a musculatura da coxa e por fim um aparelho que massageava as panturrilhas. De corpo e alma refertos, fui conhecer o resto dos estandes. A coisa toda pode ser feita sem pressa, pois eu estava com meu filho e minha mãe também. Fiquei muito feliz por compartilhar mais esta parte de minha vida com eles. O Carlos Magno também entrou na bagunç

O coelho

Depois de dois tapas no smartphone minha consciência emergiu e lembrei que o sábado chegara. O último sábado com treino antes da Golden Four. Desta vez eu estava preparado. Não teria que correr atrás da Paçoquita para ter energia no meio do longão. Eu comprara o Ironman Gel, que substituiu bem a ausência do Carb Up. Imprevisto era o frio, que fazia minha mente pensar no edredom. Tudo estava no devido lugar. Energético: ok. Água: ok. Identidade: ok. Smartphone: carregado. GPS: sem sinal. SEM SINAL??? Percebi que o problema não era do smartphone, mas um baita nevoeiro que cobria a região. Podia dizer que o campo de visão se limitava a poucos metros a frente. Depois de algumas tentativas ficou claro que o GPS perdera a luta contra o denso nevoeiro e não havia muito mais o que fazer. O jeito era treinar sem a marcação do Runkeeper.  Enquanto fazia o aquecimento traçei um percurso mental, que eu calculei possuir 12 Km para o treino. Antes de chegar a praia eu decidira ir até o Clube Na

Em busca da Paçoquita perdida

Eram cinco e cinco da manhã. O despertador apanhava pela segunda vez. Eu sabia que tinha poucos segundos pata levantar antes de apagar novamente. Foi respirar fundo e iniciar o ritual pré-treino. Tudo corria conforme a rotina até que lembrei do Carb Up e da Maltodextrina. Ou melhor, que ambos haviam acabado. Reforcei a banana amassada com mel e peguei um ovinho de chocolate de um saquinho de doces que meu filho trouxera de um aniversário. Devia estar fazendo uns 16 graus quando passei pela portaria. Decidi ir em direção ao Fortaleza de Santa Cruz , pois passara a semana correndo no sentido do MAC . As primeiras passadas me lembraram do treino intervalado de ontem. Se existe algo que tento evitar é treinar dois dias seguidos, principalmente nesta fase de treinos onde os treinos tem sido pesados (para mim, claro). A missão era fazer o longão em intensidade moderada, mas os primeiros quilômetros provaram que seria um bocado difícil. Eu estava no limiar entre corrida leve e moderada. N

Cotidiano

Estava frio, muito frio na noite de segunda. Os 20 graus que o smartphone marcava naquela noite pareciam uma grande mentira. Sim, era noite. Eram quase onze quando passei pela portaria do prédio em direção a rua. Precisei de toda a força de vontade e endorfina remanescentes na veia para sair para treinar. A mente estava cansada em detrimento das últimas semanas de trabalho e ela induzia meu corpo para o descanso, ou preguiça. Peguei até o MP3, há tempos preterido para os treinos. Foi o medo de desistir no meio do caminho que me fez apelar para este fetiche de motivação. Mas como todo corredor endorfinado sabe, depois do aquecimento tudo fica mais fácil. Esqueci o frio, o trabalho, a fadiga e que passavam das dez e meia da noite. Era um treino de tiros, doze na verdade, que consumiria a próxima hora e meia. Mas foi bom, ou melhor, foi melhor do que o esperado. A temperatura baixa eliminou qualquer chance de me preocupar com fadiga. Pelo contrário, o frio convidava a uma corrida forte.

Resiliência

No último sábado aprendi uma grande lição, quando resolvi não fazer o longão. Aprendi a respeitar meus limites físicos e mentais após uma nova e cansativa semana de trabalho. Foi bom, pois olhei para vida além do tênis. Foi um ótimo precedente para ir com o rebento para a piscina em companhia da minha mãe. Foi uma manhã muito proveitosa para a alma, corpo e coração. Como é bom fazer aquele pequenino feliz. É algo que não custa dinheiro. Custa apenas dedicação. Nunca foi tão fácil ser feliz. Precisei apenas de uma piscina e um escorrega horas a fio. Daí veio a fome e cansaço e fomos embora para casa. Tá. E a corrida com isso, não é? O longão ficou para a manhã de domingo. De corpo e alma refeitos, me diverti com os 4 tiros de 4 Km.  Ao todo foram pouco mais de 18 Km, sem exageros ou riscos de lesão. Fechei com chave de ouro a primeira parte (de novo) do ciclo de treinos. Esta semana foi providencialmente preenchida de treinos regenerativos. A marcha era tão lenta que me senti obrigado