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Mostrando postagens de 2015

Etapa verão do Circuito das Estações pinta o Aterro de vermelho

Mais uma vez tive a oportunidade de encontrar alguns amigos que compartilham a felicidade e a disposição com um tênis. Eu realmente estava em ritmo de festa. Acordei em cima da hora, joguei as coisas na mochila e parti para o Aterro do Flamengo. Até chegar ao Monumento dos Pracinhas eu ainda me perguntava se iria correr 5 ou 10 quilômetros, ainda mais quando percebi que havia esquecido o cinto do monitor cardíaco. A estratégia em cima de uma corrida leve já era. Iria ser na base da força como um bom cavaleiro jedi . Chegamos com tempo de sobra, o que facilitou na retirada do chip e no guarda volumes. Tiramos as primeiras fotos e ainda deu tempo para alguns cumprimentos antes do aquecimento, inclusive com o Leandro (e esposa), velho companheiro de trabalho. Foi dia também de gente nova no grupo. A Sylvania, amiga da Marta, vinha com uma meta boa: correr para algo perto de 1 hora 10 minutos, fato que me interessou. Se eu tivesse pique para correr a prova toda, havia calculado que l

A reta final

O ano de 2015 foi um ano agitado, mas está terminando melhor do que começou. Foi um ano de franca recuperação física e mental, permitindo passar a borracha num 2014 conturbado e cheio de lesões. Por isso tudo talvez eu tenha antecipado o final da minha temporada. O cansaço chegou e há três semanas não calço o tênis em prol de um descanso providencial. Não quero dizer que sofri um burnout, mas não está longe disso. Talvez este descanso possibilite a retomada dos treinos funcionais para 2016 ainda em dezembro. Quem sabe? Os treinos funcionais deram muito certo em 2015. Tive um ganho de força que possivelmente foi meu pilar de sustentação para um ano sem lesões. Apesar do desconforto no joelho direito em boa parte do segundo semestre, consegui cumprir com o planejado. Agora é agendar os exames periódicos, curtir a etapa verão do Circuito das Estações num trotinho com os amigos e montar a lista de desejos para o ano que vem. Boas passadas

Querer é poder?

Na O2 de outubro Marcello Butenas traz a tona um assunto que correr nas veias de qualquer competidor: o quanto eu posso ser competitivo? Ele aborda com detalhes o quão a genética influência no desempenho dos corredores de longas distâncias, classificando-nos em alguns níveis: (1) a maioria dos seres humanos que se tornam bons corredores tem VO2 abaixo de 50 ml/kg/min, (2) os que frequentam a elite de suas faixas etárias tem VO2 até 60 ml/kg/min, (3) os que brigam para vencer em suas faixas etárias tem VO2 até 70 ml/kg/min, (4) e os excepcionais do mundo da corrida chegam a um VO2 de 86 ml/kg/min. Mas apesar da vantagem genética, os resultados só veem com os treinos e disciplina. Fato. Em algum momento no passado eu aferi meu VO2 e tenho certeza que havia ficado abaixo de 60 ml/kg/min. Possivelmente abaixo dos 50 ml/kg/min. Minha luta como quarentão não é pelas primeiras colocações, mas pela qualidade de vida. É preciso muita disposição para vencer o cotidiano e a disciplina

A importância do descanso na vida do corredor

Fonte: http://galswhorun.com/ Depois de uma prova tão empolgante e metas alcançadas, o nível de motivação nos coloca nas nuvens. A vontade de continuar se desafiando é tão grande que perigosamente negligenciamos alguns cuidados pós-prova. Falo do merecido descanso para o corpo surrado. Respeitar a dor muscular e dar tempo para o corpo se restabelecer é pré-requisito para que o próximo ciclo de treinos seja bem sucedido. Tá, eu sei que é difícil, mas não tem jeito. Se não consegue tirar a corrida da cabeça, leia uma revista de corrida, acesse um site de corrida, leia um blog (como o meu) de corrida, veja fotos de corrida, veja a Maratona de Berlin no YouTube, mas não pratique a corrida! Estes três ou quatro dias de descanso são importantes, meu amigo corredor amador. A não ser que você disponha de massagistas ou mecanismos para acelerar a recuperação do seu corpo. Além disso, são dias que você pode utilizar para definir sua próxima prova e planejar os treinos com ou sem um

Desafio Boost Rio 2015: o relato

Seria muito frustrante chegar hoje ao Aterro do Flamengo após 14 semanas de treinamento e não conseguir correr o que se pode. Assim na noite de sábado, quase que por misericórdia, uma frente fria chegou ao Rio trazendo chuva e uma inacreditável queda na temperatura para os três mil corredores que participaram do Desafio Boost Rio. Há dois dias o Rio sofria com o dia mais quente do ano, com os termômetros marcando ao menos 42°C em vários pontos da cidade. A chuva fina e a temperatura na casa dos 18°C criaram o cenário ideal para superação de marcas individuais. Após devida atenção ao aquecimento, segui para a largada dos 10 km junto com o Eric e Isabel com a estratégia montada. O objetivo era correr na zona 3 (forte) até o km 5 e depois ver o que era possível fazer. A situação estava melhor do que qualquer um ali podia sonhar. Agora era manter o foco e fazer uma boa corrida. A largada para os 10K foi forte, mas não como em outros tempos. A perna direita não trazia muita

O que fazer com as dicas matadoras para o Desafio Boost - Adidas?

Eu na edição de 2014 O diretor técnico da UPfit Assessoria Esportiva, em entrevista para O2, passou 10 dicas para quem pretende participar da prova organizada pela Adidas. Quisera eu ter desempenho para estar entre os 200 primeiros colocados e disputar o tiro final de 1 km, mas como este é um outro nível de corrida, contarei o que pretendo fazer, já que correrei apenas a primeira etapa de 10 km e a segunda de 5 km. 10 dicas para o Desafio Boost Endles Run Use estas orientações para ter a energia necessária e se dar bem no Desafio Boost Endles Run Existem provas que exigem uma atenção melhor na estratégia durante o percurso, onde qualquer erro pode fazer você “quebrar”, e aquela sensação de frustração pode derrubar qualquer corredor sem planejamento. Em provas, como o   Desafio Boost Endles Run Adidas , que oferecem um modelo diferente de competição (10 km + 5 km +1 km) com foco no desempenho, se o corredor não estiver muito bem preparado pode não chegar ao fim

Asics, Fundação do Câncer e o GEL-Noosa TRI 10

A Asics e a Fundação do Câncer chegam ao terceiro ano de uma campanha, onde 10% da receita da compra de produtos da coleção Accelerate Hope será doada para a Fundação do Câncer . Pesquisando sobre o modelo do tênis envolvido na campanha descobri que este foi feito para pronadores como eu! A Edição especial da série GEL-Noosa TRI 10 com cores comemorativas da campanha Accelerate Hope , além do visual, a nova entressola Solyte e a placa Propulsion Trusstic garantem melhor amortecimento e resposta mais rápida durante as passadas. A altura do calcanhar reduzida oferece mais performance com um contato mais eficiente. O que eu sei sobre este modelo? Praticamente nada. Um verdadeiro tiro no escuro. O blogueiro Victor Caetano deixou seu feedback sobre o modelo no Corrida Urbana . Vale a leitura. O que me chamou atenção foi o menor peso em relação ao Kayano, referência para quem tem pisada pronada (na minha humilde opinião). O tênis é muito difundido entre triatletas e o ca

Planilhas e planilhas para chegar bem ao Desafio Boost Endless Run

Treinar para uma prova de 5 km é diferente de treinar para uma prova de 10 km. E treinar para correr ambas no mesmo dia é ainda mais peculiar. As 14 semanas de treino tiveram como base as planilhas sugeridas pelo evento. Esta semana cheguei ao final da 11ª semana de treinos, isto é, a 5ª semana da segunda planilha. Ao contrário do que ocorreu para a Etapa Inverno, ainda sinto as pernas pesadas, mesmo faltando tão pouco tempo. O volume semanal tem ultrapassado com frequência os 30 km e por conta de alguns imprevistos, ainda tive que ajustar a agenda para cumprir como planejamento. Acabei fechando esta última com 46 km rodados, coisa que não fazia desde os treinos para a maratona em 2013. O mais importante é que superei dores localizadas e não me machuquei novamente. Soube administrar a situação sem cancelar treinos, ou apelar para remédios. Um pouco de gelo e maior atenção ao alongamento foram ações suficientes para contornar uma situação que gerou ansiedade. Nas próximas duas se

Corrida Venâncio pela Saúde: o relato

Prólogo Na última sexta-feira fui à Tijuca para retirar o kit em uma das lojas da Drogaria Venancio. Seguindo o modelo de sucesso das principais organizadoras de provas de corrida de rua, a retirada do kit foi simples e rápida. O kit impressionou pela quantidade de produtos! Não via nada parecido desde o Circuito Pague Menos . Haviam pelo menos 15 itens de qualidade dentro da sacola e a camisa de boa qualidade sacramentou o pacote! Lucilene (E), Minha esposa Andréa (C) e Sharlene (D) Correr e Caminhar em volta do Maracanã A largada ocorreu às sete e meia em ponto. Empurrando o carrinho de bebê, segui minha esposa e filho na prova de quatro quilômetros. O pequeno Lucas e nossa amiga Sharlene estavam debutando. Com tanto espaço não houve confusão na largada. Contrariando o que normalmente acontece, os mais rápidos estavam mais a frente os mais lentos curtindo a caminhada. A largura das ruas ajudou a dispersar rapidamente o pelotão da largada, até por conta do reduzido núme

André e seu novo tênis: Asics Kayano 20 NYC

Segundo o Garmin Connect foram 771 km corridos em 105 treinos. Foi assim que larguei o aço no meu antigo Asics Kayano 20. Gostei tanto dele que dei um jeito de encontrar seu irmão siamês, criado exclusivamente para homenagear a Maratona de Nova Iorque de 2013. Após o cancelamento da prova em 2012, o retorno de uma das mais tradicionais provas de rua precisava ser cheia de pompa. E a Asics não brincou em serviço. Além de muito bonito, o tênis tem tudo o que preciso para continuar evoluindo até outubro: estabilidade e conforto. Muito já foi dito sobre a importância (ou não) do tênis na vida de um corredor. Eu sou do time que acredita que um bom tênis faz a diferença, tanto que hoje eu aceito usar qualquer tênis para correr desde que seja o Asics Kayano. Dentre minhas teorias eu acredito que ele seja o tênis mais eficaz para corredores de pisada pronada e que pesem mais de 90 kg. Como já mencionei em outros posts sobre tênis, já tentei utilizar outros modelos sem muito sucesso. Al

Garmin Brasil: confiança tem nome!

Dia 11 de agosto, dia do último treino com meu Forerunner 610 funcionando. Não houve mandinga capaz de fazer a tela sensível ao toque responder o lado ocidental simplesmente não respondia mais ao toque. Em conversa com o compadre Gláucio sobre que a Garmin havia montado uma unidade de reparo no Brasil. O processo foi bem simples. Num primeiro momento (1) descrevi o problema em um pedido de assistência, aos cumprir com os testes padrões sugeridos pelo atendente. Pouco tempo depois (2) recebi um orçamento para resolução do problema e se estivesse interessado, deveria realizar o pagamento do valor. O passo seguinte seria (3) enviar via correio o dispositivo sem acessórios para a Garmin Brasil. Fiz seguro e mandei via SEDEX. Daí foi aguardar pelo atendimento. A Garmin Brasil tem uma SLA de 30 dias úteis, mas não precisei aguardar tanto para rever meu FR 610 funcionando. Na última quarta treinei com ele. Estava como novo. Até a película protetora estava na tela para mostrar que era no

Fruto do oportunismo

Fonte: site da revista época Todos os finais de semana milhares de corredores saem às ruas para participar de alguma prova de corrida de rua Brasil a fora. A maioria absoluta é composta de corredores amadores, mas é possível observar um pequeno grupo de dotados. Eles correm com o pace próximo dos três minutos por quilômetro nas provas de 5k, 10k e 21k. Diamantes brutos que brigam por premiações ou por brindes que proporcionem a manutenção de seu esporte de coração. Não procurando culpados, mas tentando entender como um efetivo tão grande não gera talentos para nos representar com mais evidência nos principais eventos do mundo, trouxe algumas informações para reflexão. Nosso melhor maratonista Provavelmente você não ouviu falar do Ronaldo da Costa. Eu mesmo confesso que não me recordo, pois a corrida tem apenas 5 anos na minha vida e o recorde brasileiro perdura desde 1998! Pasmem. Enquanto a África gera corredores que pulverizam o recorde mundial anualmente, congelamos no te

É possível ser um torcedor da corrida de rua no Brasil?

Este final de semana teremos a Meia Maratona Internacional do Rio. Resolvi escrever este post justamente por ser um evento INTERNACIONAL. Desde a Maratona Olímpica de Londres (2012) eu venho acompanhando as provas de maratona via Internet, pois muitas delas encontram formas de terem sua cobertura ao vivo, ou de alguma forma alguém publica a corrida na íntegra no You Tube. Há tempos tento descobrir o motivo pelo qual não conseguimos o mesmo com as provas realizadas no Brasil. A emissora que apoia a prova há anos tem até boa vontade, mas o formato da cobertura estão muito distantes do que ocorre mundo a fora.  Sei que o post está com cara de desabafo, mas minha reclamação tem fundamento! Resolvi separar uma lista de provas internacionais (logo abaixo) que acontecerão no segundo semestre de 2015 e três (marcadas em vermelho) rapidamente vi exposto na primeira página do site que terão transmissão da prova pela Internet. THE BIG FIVE MARATHON Gold Coast Marathon P

Corrida Venus RJ 2015: o relato

Minha esposa Andréa (E) e minha amiga Lucilene (D) Mais um ano e o evento continua nas graças da mulherada. A cada ano vejo o evento mais cheio e também mais desafiador. A novidade desta ano foi a prova de 15 km. É a tal maturidade. Elas também não vieram para brincar. A Vênus se tornou praticamente um preparativo para Meia Maratona Feminina, também promovida pela Iguana, que ocorrerá em São Paulo no mês de outubro. Como já disse em outras oportunidades, eventos que oferecem provas de 5 km tem um papel importante atraindo iniciantes e àquelas que buscam uma melhor forma. Hoje fui para assistir minha esposa e uma amiga percorrerem os 5 km de prova. Mas também tive a satisfação de saber que a Sra. Lindalva no auge dos seus 70 anos completou os 15 km em pouco mais de 1 hora e 50 minutos. Incrível. A corrida não para de me fascinar! Não importa a idade, ou a distância. Cada uma daquelas mulheres têm uma história vencedora e cheio de desafios. Estar ali por si só já é uma grande vit

Faça um plano

Desde que me entendo por gente sempre fui muito competitivo. Confesso que nunca fui muito talentoso, mas sempre me esforcei para compensar a ausência de talento com muita disposição. Foi assim praticamente em tudo na vida, não seria diferente na corrida. Como comecei a correr tardiamente, minhas metas sempre tiveram a superação como objetivo. Foi assim desde o dia em que resolvi botar o tênis e seguir minha primeira planilha. Depois de dois anos meio conturbados, chego a metade do ano com peso próximo dos melhores dias como corredor. Foi um primeiro semestre muito bom, sem sustos e muitos quilômetros, mas quando me aproximo do limite, o desafio aumenta. Ganhar velocidade é mais difícil que ganhar resistência. Esta tem sido minha dificuldade. Este é o meu desafio, pois quanto maior a intensidade dos treinos, maior tem sido a dificuldade para recuperar o corpo com tão pouco tempo para descanso. O desconforto e a preocupação com possíveis lesões assombram na mesma proporção. Depois