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Mostrando postagens de abril, 2012

Diário de uma meia-maratona, capítulo 4

ZONAS DE EXERCÍCIO Este registro é uma homenagem ao mais novo companheiro de blog, o Bruno . Na última semana ele escreveu um post muito bom sobre a importância da técnica para o corredor , mas lamentava a dificuldade para correr dentro da zona de intensidade. Então o post desta semana é dedicado as zonas de exercícios. Tentarei não ser repetitivo, pois já escrevi sobre o assunto no passado (veja FCM: como calcular o limite saudável do seu coração? ). Treinar com base em zonas de exercícios, faz a atividade mais segura, mais agradável e motivante. Afinal, com a evolução de seu preparo físico, você fará cada vez mais com menos. Digo, sua freqüência cardíaca tende a ser menor para um mesmo nível de esforço. Ou melhor ainda, com um nível de intensidade forte, você conseguirá ser mais rápido. Atualmente sigo uma das planilhas oferecidas no site da Runners World Brasil e a partir dela trabalho com as zonas de exercício definidas no rodapé das planilhas. Usando a fórmula de Karvonen, te

Diário de uma meia-maratona, capítulo 3

PROLOGO Após o sacrificante treino do último sábado, não tive como realizar o treino de escada no domingo. O treino da segunda até que foi bom e continuei trabalhando a nova pisada. Mas nem tudo foram flores esta semana. Entre os afazeres domésticos e o trabalho me requesitando algumas horas a mais de atenção, as noites de sono ficaram comprometidas. Não dormi mais que cinco horas por noite até a quarta-feira, dia em que eu faria um Tempo Run de 10 Km. TEMPO RUN Se este fosse um programa esportivo, para facilitar o entendimento de todos os telespectadores o apresentador explicaria o significado do termo Tempo Run . Não farei diferente. Tempo Run é um treino que tem como objetivo simular uma prova. É uma forma de você avaliar suas condições e identificar um ritmo para a prova. Eu  não fiz diferente. Mantendo a premissa de trabalhar em função da freqüência cardíaca, eu me preparei para correr com um nível de esforço que colocasse a freqüência cardíaca entre 75% e 90% da FCM. Consid

Diário de uma meia-maratona, capítulo 2

100 MINUTOS Usando a média de tempo da semana calculei que os 100 minutos de treino propiciariam uma corrida de uns 16 quilômetros, minhas primeiras 10 milhas do ano. O smartphone informava que passávamos das sete da manhã e a temperatura já estava em 25 graus. Antes mesmo da primeira passada o longão deste sábado já prometia ser adverso. Com a garrafa d'agua na cintura e o gel na pochete, pedi a bênção divina e segui em frente.  De baixo para cima: CA/TR, CL, CM, CF e TM (tá maluco?!?) Ao contrário das últimas semanas, não fui direto para a Estrada Fróes. Fiz uma perna até o meio da Praia de Icaraí, antes de retornar e seguir em direção à São Francisco, para não precisar subir até Jurujuba. Outro detalhe importante nesta fase é que abandonei o controle baseado no pace. Confesso que em alguns momentos deixei de lado a nível de esforço para alcançar um pace que julgava ser o adequado para aquele treino. Durante muito tempo fiz do longão quase um tempo run. Hoje julgo a e

2300 Km depois...

Minha primeira infância Agora falta pouco. Esta brincadeira que tinha o simples objetivo de me manter motivado despertou mais que meu interesse na corrida. Me proporcionou uma oportunidade para relembrar das velhas viagens de carro e de um caminhão de momentos a elas associados. Me pergunto se conseguirei localizar a minha antiga casa em Boa Viagem, digo se ela ainda estiver de pé depois de tantos anos. 2300 Km, segundo o Google Maps seria uma viagem de quase 500 horas andando. 19 dias sem parar. Hoje me pergunto, o que marcarei depois? Talvez descer em direção à  Florianópolis, outro lugar que conheci e nunca esquecerei. Rabiscar este mapa é divertido. Tem sua eficácia. 2300 Km depois o que mais me impressiona é que todos os dias são novos dias. O aprendizado é constante. A experimentação e a leitura dos blogs, revistas e matérias online criando um mosaico fantástico de informações que me possibilitam evoluir. Quem diria que depois de deixar tanto asfalto para trás eu estaria tra

Diário de uma meia-maratona, capítulo 1

Vencido o ciclo de condicionamento para os 10 quilômetros da Athenas, comecei o período de treinos para a Golden Four Asics. Nos próximos 82 dias verei o volume de treinos aumentar para suportar os 21.097 metros do Recreio até São Conrado. Devo fazer pelo menos mais uma prova de 10K e a Corrida da Ponte, para manter o ânimo em alta, mas com o objetivo de encontrar um bom ritmo para a prova e não recordes pessoais. Não sei o quanto crescerei até lá a Corrida da Ponte, mas o longão do último sábado teve um resultado bastante interessante. Em 1 hora e 20 minutos consegui percorrer quase 13 quilômetros com um pace de 6'15". Porém o mais importante foi a freqüência cardíaca média ter ficado no nível moderado de esforço (81% da FCM). Projetando a Corrida da Ponte em cima deste pace, eu concluiria a prova em 2 horas e 15 minutos. Seria um belo longão com um visual invejável.  O calor ainda é uma preocupação, principalmente por conta da péssima estratégia de hidratação fornecida pela

A vida de coelho

Ao final da RW #42 eu me perguntava sobre o que mais havia me chamado a atenção nesta edição. A reportagem com o Drauzoi Varella é épica, tanto que foi para o site da revista. Inusitado foi saber que o Marcos Paulo Reis, da coluna NO PIQUE, tem raízes em Niterói. As ilustrações do Roberto Negreiros são de babar e justamente o "coelho" que ele desenhou como capa para a fantástica matéria PROFISSÃO: PERNA LONGA, despertou o interesse pelo conteúdo deste post. Apenas para ilustrar, coelho no mundo da corrida é o atleta que puxa o ritmo de uma prova por uma distância específica, pois normalmente ele não tem condições de manter aquele ritmo por uma prova inteira. Ele realmente auxilia os corredores de elite a conquistarem tempos melhores. Tem gente que aprova a estratégia e outros não. Mas a verdade é que correr em "bando" propicia melhor rendimento do corredor seja em treino, ou nas provas. Eu mesmo já me beneficiei desta tática, ao escolher alguém para "persegu

Honra ao mérito

E lá se vão dois anos. Ou melhor dizendo, uma jornada que mensurada pelas estradas do Brasil ligou Rio a Pernambuco. Que me trouxe mais saúde, mais equilíbrio, mais tempo para refletir, mais sabedoria, novos amigos, velhos amigos dr volta e muita, mas muita disposição para enfrentar esta nossa vida entupida de afazeres. Lembro das primeiras e enfadonhas caminhadas no interior do condomínio evoluírem para trotes e semanas depois se transformarem em corridas. Lembro das enfindáveis pesquisas sobre os mais variados assuntos para sanar dúvidas e trazer segurança para prática da corrida. Por fim, este humilde blog, fruto da necessidade da busca por foco e ainda hoje fonte de inspiração. Minha forma de manter a corrida em destaque e promover a manutenção de meu interesse por este maravilhoso esporte. Alguém em algum lugar disse: você é o que você pensa. As coisas que preenchem sua mente moldam sua forma de ser e pensar. Então, meu amigo, cuidado com o que você pensa, pois seus pensamentos