Vencido o ciclo de condicionamento para os 10 quilômetros da Athenas, comecei o período de treinos para a Golden Four Asics. Nos próximos 82 dias verei o volume de treinos aumentar para suportar os 21.097 metros do Recreio até São Conrado. Devo fazer pelo menos mais uma prova de 10K e a Corrida da Ponte, para manter o ânimo em alta, mas com o objetivo de encontrar um bom ritmo para a prova e não recordes pessoais.
Não sei o quanto crescerei até lá a Corrida da Ponte, mas o longão do último sábado teve um resultado bastante interessante. Em 1 hora e 20 minutos consegui percorrer quase 13 quilômetros com um pace de 6'15". Porém o mais importante foi a freqüência cardíaca média ter ficado no nível moderado de esforço (81% da FCM). Projetando a Corrida da Ponte em cima deste pace, eu concluiria a prova em 2 horas e 15 minutos. Seria um belo longão com um visual invejável.
O calor ainda é uma preocupação, principalmente por conta da péssima estratégia de hidratação fornecida pela organização da prova no ano passado. Pensaram no pelotão de elite (eu acho) e a maioria dos amadores sofrera com a ausência de água entre o km 9 e o km 18. Os postos do km 12 e 15 distribuíram isotônico e géis respectivamente. Nenhuma gota d’água! Os 34 graus ficaram ainda mais neste percurso suspenso sem sombras. Transferir a corrida de meados de abril para o final de maio é sinal de que a lição foi aprendida. Estaremos mais próximos do inverno e com chances de correr sob temperatura mais amena que o maçarico do ano passado.
Não sei o quanto crescerei até lá a Corrida da Ponte, mas o longão do último sábado teve um resultado bastante interessante. Em 1 hora e 20 minutos consegui percorrer quase 13 quilômetros com um pace de 6'15". Porém o mais importante foi a freqüência cardíaca média ter ficado no nível moderado de esforço (81% da FCM). Projetando a Corrida da Ponte em cima deste pace, eu concluiria a prova em 2 horas e 15 minutos. Seria um belo longão com um visual invejável.

Voltando a falar do longão, algumas análises importantes puderam ser feitas. Perto do Km 9 senti um leve desconforto no quadril. Era de se esperar, pois acho que nunca mais a região ficará incólume a um esforço excessivo. Preocupado, passei o resto do percurso tentando entender o que estava fazendo de errado e percebi que eu estava aterrisando incorretamente. Estava compensando de novo no quadril a falta de força da panturrilha. Procurei me esforçar no que restava do percurso para ratificar minha impressão. É certo que se eu não me dedicar a musculação, chegarei em outubro quebrado novamente.
Solução. Mesmo com a musculação tentarei encaixar subidas de escada na agenda semanal, justamente nos dias em que não for correr. O ensaio realizado no domingo de Páscoa impressionou. Os treinos de escada praticados ano passado não deixaram a mesma sensação de eficácia. Talvez pelo estágio em que eu me encontrava na época, ou simplesmente por não ter tanto conhecimento mecânico do corpo. Além disso, incluí cinco minutos de trote antes das séries de escada e outros cinco minutos ao findá-las. Ficou evidente que o exercício estimula a uma pisada baseada na parte plantar. A mudança na forma de pisar diminuiu o esforço na região do quadril, mas parece que meu coração se mudou para a panturrilha.
O regenerativo desta segunda foi ainda sob o espírito da Páscoa. Eu estava renascendo como corredor, pois acordei disposto a alterar minha passada. Mantendo o esforço a 80% da FCM, a concentração foi toda para os pés, para que a passada fosse feita com mais técnica e preservar a articulação do quadril. Não foi tão difícil quanto pensei e avaliando o resultado descobri que corri com um pace médio de 6'10". Nada mal para o primeiro dia. Foi legal alcançar a Boa Viagem logo de cara, além da oportunidade em fazer subida do MAC. Conto com ela para ganhar força.
Agradecimentos a RW pela fantástica entrevista EU CORRO com o Dr. Drauzio Varella, praticante regular dos treinos em escada para fugir das academias. À reportagem recém saída do forno no site da O2 entitulada ESCADA A CIMA e da DESAFIE-SE NA MEIA MARATONA no site da The Finisher, - uma grata surpresa por sinal - site que pouco havia frequentado até então.
IMC. Graças a uma alimentação mais balanceada - diz-se muitos legumes e menos frituras - e aos treinos, o IMC caiu de 26 para 24.7 nos últimos dois meses. Não tem segredo. É ralação mesmo.
Volume treino. Fevereiro e março fecharam próximos, com 113 e 110 quilômetros respectivamente. Acredito que abril apresente números maiores em virtude da nova planilha de treinos específica para meia-maratona.
Nostalgia. No longão do último sábado, quando o Runkeeper informou que eu havia alcançado os primeiros 40 minutos de treino, eu estava a menos de 500 metros do Clube Naval. Fazia tempo que o longão não era tão longão.
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