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Mostrando postagens de junho, 2012

Matrix

Com a mudança da Golden Four para 29 de julho eu comentara o quanto o tempo extra de treino seria útil para aprimorar meu condicionamento, mas não tinha noção das consequências que reorganizar um ciclo de treinos traria. Fiz piada da situação lembrando do filme Matrix. Neo escolheu a pílula vermelha, mas não tinha a menor noção do que iria lhe acontecer. O crescente desempenho nos treinos das últimas semanas me trouxeram uma falsa impressão do impacto que seria retornar a etapa de resistência. Depois de realizar um longão de 25 Km com um ritmo 30 segundos mais rápido que a Corrida da Ponte, fui confiante para novos 18 Km no último sábado. Hunf! Acabaram sendo dois treinos em um. Até o quilômetro 7 eu mantive o pace próximo dos 6 minutos até que... boom! Foi como uma falha na Matrix. Na velocidade de um pensamento revi os treinos puxadíssimos das últimas semanas, somados a todas as noites com menos de cinco horas de descanso. O pensamento se encerrou a imagem do queniano que quebrara

Mudança de planos

Mudança de pisada, mudança de planilha e agora mudança de data da Asics Golden Four. Definitivamente a palavra mudança foi incorporada ao meu cotidiano nos últimos tempos. Nada contra. Ela apenas mostra que para se viver precisamos nos adaptar para alcançar o que mais desejamos. Mas mudança mesmo que eu ainda preciso fazer é regular meu sono. Entre trabalho, família, estudos e correr eu preciso arrumar mais que parcas cinco horas de sono, senão daqui a pouco estou com alguma dorzinha incômoda. Sábio é aquele que não repete o erro e eu não quero me lesionar novamente. Venho me perguntando se diminuo o ritmo dos treinos até equilibrar o sono? Aí vem aquela coisa do competidor... não contra alguém, mas contra si mesmo. Eu como qualquer outro desejo neste momento encontrar uma solução para não ver perdido o esforço de meses de treinamento, que deveriam culminar com a prova alvo. Coisa de doido? Talvez sim. Este limiar entre sensatez e desejo só quem já sentiu na pele sabe o que estou dizen

Ensaio geral

Eu decidi aproveitar o longão de singelos 130 minutos (em ritmo moderado) para encontrar um pace para a Golden Four. Confesso que não estava preocupado em controlar a freqüência cardíaca, mas em descobrir se eu suportaria o ritmo na casa dos 6 minutos. Afinal, da Corrida da Ponte para cá foram poucas semanas e o desejo de reduzir em 17 segundos o pace era ambicioso. Configurei o Runkeeper para cantar o pace médio e o pace do quilômetro a cada 500 metros. Foi o jeito de monitorar minha velocidade e encontrar o ritmo. Acordei cedo para comer e me arrumar com calma. Engoli o BCAA, uma pouco mais de água e dois CARB UPs dentro da pochete e eu estava pronto para correr. Iniciei o treino às cinco e meia, pois fiquei com receio de sair antes. Mas era cedo o suficiente para evitar o prometido sol e não ter o ritmo afetado pelo calor. A temperatura rodava em torno dos 18 graus e uma neblina abraçava Niterói, cenário perfeito para quem iria enfrentar no mínimo 20 quilômetros. Mantive os prime

No sufoco

Nos últimos dias estive pensando no filme Superman Returns para ilustrar este post. O nosso velho e conhecido personagem repleto de super poderes era reduzido a nada quando em contato com aquela pedra verde chamada Kryptonita. Algo inofensivo para muitos, mas para ele praticamente a cor da sentença de morte. Foi difícil não fazer associação a minha alergia a poeira, que para a maioria da população remete apenas a falta de limpeza. Minha história tem como base os muitos finais felizes criados pelos autores das aventuras, que de algum jeito ajudavam este herói a encontrar uma maneira de se safar quando sua fraqueza vinha a tona. Tudo isso para dizer que enfrentei mais um final de semana com dificuldade para respirar e o treino da manhã de segunda, cancelado. O problema com a bronquite, digo asma, termo correto segundo a Doutora que me atendeu na última segunda, fugiu ao controle. A "bombinha" não foi suficiente para coibir a crise. Eu sabia que uma nebulização talvez aju

A polêmica dos calçados de corrida

O assunto que usei como tema para abrir este post teve como motivação uma fantástica e detalhada reportagem na Revista Runners deste mês. As inúmeras páginas da matéria PÉ NO CHÃO falaram sobre tudo que cerca correr descalço (ou quase com os minimalistas) ou de tênis. Apresentou origem da proposta, os prós, a posição dos fabricantes, mas botou pimenta trazendo informações sobre quem deveria utilizar e as conseqüências negativas por uma transição sem planejamento. Mas a declaração de que correr vai além das preocupações com os pés foi determinante para ratificar a importância de se trabalhar o fortalecimento do corpo como um todo. Para nós, especificamente, dar atenção ao posterior da coxa, panturrilhas, região abdominal, costas e ombros seria uma boa. Quase nada. Essa coisa de corrida natural me fez lembrar dos bebês, que em seus ensaios para andar acabam correndo com a parte plantar do pé. Sem tocarem os calcanhares. Mas com a chegada dos primeiros pares de tênis, reaprenderam a

André e seu novo tênis: Asics Gel 3020

Hoje foi dia de testar minha nova aquisição, o Asics Gel 3020. Há tempos eu namorava ele e o Asics Gel 1160, mas a oportunidade falou mais alto. Encontrar um bom Asics sub 300 reais é um ato de sorte e perseverança. Àqueles que andam procurando por um bom par de tênis fiquem atentos as ofertas do Mundo Corrida, Netshoes, Procerrer e Centauro. Mas é sempre bom jogar o objeto do desejo no Bondfaro, o melhor jeito de saber (que eu conheço) para comparar preços entre lojas. Kayano vs 3020. O Kayano é mais confortável, mas achei que fui mais rápido com o 3020. O meio do pé do 3020 parece mais rígido, que deixou mais a vontade para acelerar no longão hoje cedo. O 3020 por ter menos amortecimento que o Kayano, talvez não seja a melhor opção para treinos longos para caras acima de 90 Kg como eu. Mas para uma prova, ele criou uma dúvida hoje, sobre qual tênis devo utilizar na Golden Four. Ainda tenho algumas semanas para decidir. DIÁRIO DE UMA MARATONA, CAPÍTULO 8 A reta final de treino