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Mostrando postagens de agosto, 2010

Eu e a lua

Durante o treino que realizava na noite de terça, eu me perguntava se seria possível continuar escrevendo sobre corrida sem perder o foco. Questionava se minha busca por informações relevantes minguaria com o tempo, mas me dei conta que minha evolução como corredor e o avanço das pequisas sobre o assunto tornam o campo de estudo vasto e praticamente inédito a cada dia. Assim, temas não faltam para este corredor blogueiro provocar uma boa discussão, ou a mais simples reflexão nos mais discretos , pois o objetivo deste blog é se tornar um clipping da mídia especializada. Uma forma de guardar informações relevantes para quem pratica a corrida e trazer um norte para quem está iniciando a atividade como eu. A idéia é criar consciência. Ciclo da vida. Mais uma vez a vida me pregou uma peça. Parece que tudo que fazemos obedece a um ciclo, inclusive correr! Na O2 #88 a reportagem entitulada Pit stop reforçou a tese de que se preparar para uma prova é preciso obedecer a um ciclo crescente

Caminhada Ecológica e Cultural nos Fortes

Entrada do Forte Barão de Rio Branco - fila de entrega de donativos O longão do último domingo foi substituído por uma caminhada. Foram aproximadamente 4 Km para subir e descer passando por três construções históricas lindíssimas, diga-se de passagem, em troca de 1 Kg de alimento não perecível. Largada: frio, estrada íngreme, sinuosa e estreita A caminhada ganhou tons de desafio quando percebemos que um grande nevoeiro havia tomado a cidade da noite de sábado para domingo e às 9 da manhã enfrentávamos 18 graus centígrados, mas a surpreesa ainda estava por vir. A estrada de 2 Km até o topo mantinha uma inclinação de 30 a 60 graus para conquistarmos os 230 metros de altura acima do mar das fortificações construídas nos séculos XIV, XVI e XVIII. Devido a multidão que se propôs ao desafio, a primeira metade do percurso mais pareceu uma procissão. Forte São Luiz: 2ª etapa A segunda metade foi menos tumultuada devido àqueles que sentaram para respirar, antes de prosseguir. Diga-se de passage

Quando precisamos nos superar

A Revista O2 de agosto começa com um artigo super interessante do comentarista esportivo Marcos Caetano. Ele fala como a dor é presente em quem adota a corrida como esporte. Ele diz que a dor pode se manifestar de várias formas e que se não tivermos força de vontade acabaremos desistindo da atividade. Nós que corremos para viver e não vivemos para correr praticamos o maior malabarismo para encaixar nas 24 horas do dia trabalho, família, estudo, lazer, amigos, descanso e a corrida. Mesmo com toda força de vontade do mundo às vezes fugir ao planejamento é algo necessário. Mas espere, eu não disse que você deva faltar com os treinos, pois o tempo que dedicamos a saúde já é bastante reduzido. Mas o que fazer depois de uma semana super puxada no trabalho? Será que ainda existe gás para o longão do final de semana? Em muitos casos, vale a pena dar uma reduzida no treino para evitar problemas, ainda mais com noites mal dormidas em que o corpo não teve tempo para se recuperar do desgaste a q

400K depois, tenho uma mensagem para você

Uma das trilhas no Jardim Zoológico de Niterói Obrigado pelo carinho e atenção. Eu comecei a escrever este blog para me manter motivado e reunir informações que poderiam me ajudar enquanto praticante da corrida, pois a vida facilmente torna secundária qualquer atividade extra-profissional. Lembro claramente das duas primeiras semanas caminhando. Eu me sentia velho, cansado e desmotivado, mas me prometi que iria seguir a planilha de treino a risca e não forçaria uma situação que pudesse me tirar do treino por lesão. Aos poucos o trote foi sendo incluído nos três treinos semanais e pouco depois algumas sessões de corrida leve e moderada. Vieram os primeiros 100K em treinos. Para cada treino que eu realizava, melhor ficava a cabeça. Era a motivação crescendo junto com o preparo físico. Cheguei aos 200K em treinos e consegui reduzir a praticamente zero meu nível de estresse e lidar melhor com as adversidades da vida. Como prêmio, decidi que iria correr uma prova. Teria que participar de u

Correr sem se machucar

Neste tempo escrevendo este blog, eu fugi de um assunto muito importante: lesões. Ninguém quer falar de temas desagradáveis, mas nas últimas semanas descobri dois amigos que se lesionaram devido ao excesso de esforço. Não tive muito trabalho para localizar inúmeras matérias sobre o assunto, onde chega a se dizer que a sobrecarga é tão prejudicial, quanto o sedentarismo, pois expõe o corpo a situações que ele não é capaz de suportar. Os principais motivos listados foram aquecimento e alongamentos inadequados, ou inexistentes; prática de esportes diferentes sem o devido preparo da musculatura; não reservar tempo para os músculos se recuperar da carga a que foram expostos; e por último e muito interessante, uma noite boa noite de sono. Eu confesso que durmo pouco menos de seis horas por noite e sei que estou errado, mas é o excesso de trabalho assombrando o pouco tempo livre que possuímos, mesmo estando longe dele de corpo e alma. A atividade física naturalmente provoca desgaste e normalm

O bairro em que moramos

Esta semana estava decidido a encontrar um percurso em que eu pudesse enfrentar ladeiras. Procurava alguma alternativa para a escalada do Museu de Arte Conteporânea, o MAC, na Orla de Niterói. Assim, antes do raiar do sol, eu já estava fazendo o aquecimento para dar uma volta no bairro e criar meu novo circuito com ladeiras. Nesta vida apressada que usamos o carro para praticamente tudo, correr pelas ruas do bairro me remeteu aos tempos de infância. Era um mundo mais inocente e comedido. Haviam urgências, mas os níveis de ansiedade eram mais baixos. Apesar da distância temporal e por atualmente morar em um apartamento, descobri na corrida desta terça que ainda existe um bairro essencialmente de casas para a classe média nesta cidade. Casas para todos os gostos, refletindo o perfil de seus ocupantes. Lembrou-me um tempo em que as ruas pertenciam ao futebol, ao jogo de taco e as bicicletas. Era tempo do pé descanso dando bolha por causa do asfalto quente, das bolinhas de borracha que

Só porque eu não quis assistir...

Passavam das dez da noite da última quinta-feira, quando calçei o par de tênis e desci para fazer o treino de velocidade. Rádio no ouvido, eu navegava procurando uma boa música para animar a corrida, até que esbarrei no jogo do Inter e São Paulo. O radialista promovia o confronto como o jogo do ano, mas fiz pouco caso e continuei o aquecimento. Não iria desistir da corrida para assistir ao jogo. Não desta vez. Imediatamente a minha decisão, uma chuva com gotas com o diâmetro de uma moeda de um real começara a cair. Acho que os deuses do futebol não aprovaram meu pouco caso e tentaram acabar com meu treino. Ignorei o aguaceiro e fiz os 4 tiros de 6’ com 2’ de intervalo para recuperar o fôlego. Fechei com um trote de 15’ e alongamento. O São Paulo vencia, mas não levava. Meu amigo Vinícius devia estar com a FCM em 110% com o jogo. Quero ver a quanto vai chegar sua FCM quando ele começar a correr também. Os treinos de velocidade servem para colocar nosso corpo trabalhando em um ritmo ma

5 meses: adeus à barriga

Apesar da abordagem generalista, as revistas especializadas tiveram um papel essencial nestes primeiros meses de treinamento. Revendo algumas belas reportagens achei as dicas para ganhar velocidade na Runners #18 merecedoras de citação para este post . Incluindo treinos intervalados e de resistência a rotina semanal gradativamente teremos a melhora de nossas marcas pessoais. A revista ainda trás 47 motivos para se correr, mas lhe garanto que antes de chegar ao décimo motivo você estará sorrindo e feliz por ter escolhido a corrida como esporte, ou forma de se manter saudável. Por falar em saúde contabilizei 8 Kg a menos desde o início dos treinos em 22 de março. É bastante coisa e graças ao bom Deus quase todos exorcizados da barriga, que de chamariz, passou a uma reles lembrança. Minha preocupação atual é manter uma dieta. Uma dieta de engorda. Se não me atentar a alimentação, emagrecerei além do desejado. Não penso, no momento, em aumentar a intensidade dos treinos para buscar marca