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Mostrando postagens de novembro, 2011

Correr, dormir e comer... mas comer muito bem!

Mais uma semana de treinos chega ao final trazendo ensinamentos e reflexões. As dores no quadril vem diminuindo rapidamente desde que retomei os exercícios funcionais e me concentrei em manter a postura correta para correr. Manter o corpo ligeiramente inclinado para frente, cabeça erguida, olhos no horizonte, abdômen contraído e quadril encaixado. Não tão difícil quanto se lê, mas que requer força e concentração. A parte boa é que ganhei velocidade, pois a "passada encaixada" reduz o tempo de contato com o solo. A parte inusitada é relativa a ressonância que estou tentando fazer. Ainda não consegui uma data para realizar o exame, mas em poucas semanas o resultado será praticamente nulo, com a regressão que a lesão tem apresentado. Você que chegou até aqui deve estar se perguntando o que o título tem a ver com isso, não é? Tem tudo, pois treinar não é apenas o ato de cumprir com as especificações da planilha, vai além. Ter uma alimentação adequada e reservar boas horas de

A importância da técnica

As últimas semanas as dores na altura do quadril ganharam minha reflexão. Frequentemente eu parava para pensar na origem do problema. Se os tênis tiveram participam nisso, se a falta da musculação seria a culpada, se algo congênito finalmente se manifestou... Mas ao ler a matéria CONSERTO EM DÓI MAIOR na Runners 36 (edição de outubro) me lembrei de algo que negligênciei: os abdominais. Em meio aos afazeres percebi que havia parada com os exercícios abdominais e com a intensidade dos treinos e das provas as dores vieram. Trocar o tipo do tênis ajudou a minimizar o problema, mas não seria esta a solução. Correr na esteira me obrigou a ajustar minhas passadas. Na esteira não temos a mesma “liberdade” que temos quando corremos na rua. A largura limitada da esteira e o forçoso movimento dela jogando-nos para trás, obriga a adoção de uma postura mais rígida e concentração nas passadas. Neste momento lembrei de uma velha recomendação: cabeça erguida olhando para o horizonte, tronco leveme

André e seu novo tênis: Asics Gel Cumulus

É o Cumulus! O tênis me obrigou a fazer uma homenagem ao velho humorista que tive a satisfação de conhecer na minha infância, quando os Trapalhões passaram por Recife. Mas Cumulus é o nome do meu novo parceiro de corrida. O Asics Cumulus é um tênis com ênfase no amortecimento, mas não tão caro quanto o Asics Nimbus ou o Asics Kayano. Teste de rua . O tênis é realmente impressionou, com um amortecimento realmente inesperado. Para quem lê pela primeira vez este blog, eu estou trocando os tênis com ênfase em estabilidade por aqueles com ênfase em amortecimento. Há algum tempo busco um bom ortopedista para diagnosticar uma dor, que acho ser na crista ilíaca (depois de muito procurar em mapas de anatomia), ao invés de passar simples anti-inflamatórios.  Eu defendo uma têse de que a dor seja consequência do impacto, tanto que enquanto usei o Adidas Cushion (amortecimento) ela diminuiu. Quando voltei para o Asics Kayano (estabilidade), assim como quando usei o Adidas Sequence ela se f

Cuide bem do seu cabide

O dia de treino amanheceu com chuva e a noite anterior eu teimosamente fiquei assistindo a TV. A preguiça veio e o corpo parecia estar preso a cama pela coberta. Pensei "mais 5 minutos e eu levanto". Pura ilusão. Algum tempo depois eu ouço a voz do pequeno rebento me chamando. Sinto o celular em algum lugar entre a cama e minhas costelas. Ao resgatá-lo descubro que os 5 minutinhos viraram 2 horas. Passavam das oito da manhã. A culpa bateu, mas rapidamente foi substituída pela lamentação, pois não gosto de correr “tarde” por causa da poluição dos carros. Foi quando lembrei que havia consertado a esteira ergométrica, que há tempos foi transformada em cabide de roupas desde nossos tempos no Fonseca. Não ria, pois nosso cabide, digo esteira, teve grande serventia mantendo minhas camisas sociais esticadas. Passava-as a noite para na manhã seguinte vesti-las impecáveis graças ao nosso querido cabide. Brincadeiras a parte, a velha Meister é uma modesta esteira semi-profissional

1800 Km depois...

Nunca 100 Km foram tão difíceis de se correr como estes últimos. Revendo os acontecimentos, vi que tive de tudo um pouco: fadiga, excesso de trabalho, noites mal dormidas e até desânimo. Nem tudo foi resolvido, mas alguns obstáculos foram vencidos criando uma oportunidade para retomar este prazeroso hábito. O treino de hoje cedo culminou com a foto abaixo. Subir a pirambeira até o museu foi marco para fechar a terceira semana de treinos feliz e motivado.  Praia de Icaraí É incrivelmente frágil o controle que temos sobre o tempo e o que "decidimos" fazer em e por nossas vidas. Um imprevisto, um evento mais poderoso que não possamos interferir, ou evitar, mudam rapidamente o que achamos fazer por livre arbítrio.  Por isso comemoro os 1800 Km com estas inspiradoras fotos, pois são os detalhes que fazem a diferença, que nos motivam, que nos fazem pensar que vale a pena. É a nossa celebração a vida em cores e formas.  Quando cheguei ao MAC eu cantarolava a música do Ro

Cão-coelho

Eu pensei em vários temas para este post. Pensei em comemorar meu retorno aos treinos, por ter corrido sem parar por mais de 40 minutos, ou pelo primeiro treino em tempos com o compadre Gláucio. Mas hoje vou falar do cão-coelho, nosso companheiro de treino.  A foto ao lado poderia ser dele, caso eu não estivesse falando de uma cachorro de rua. Nosso amigo de quatro patas que puxou parte do treino. A orla de Icaraí, São Francisco e a Estrada Fróes fazem parte dos longões há tempos. Do MAC ao Naval,  ou qualquer coisa entre eles. Seria um treino rotineiro com um boa conversa, se retornando pela Praia de São Francisco nosso amigo cão-coelho não se colocasse trotando a nossa frente. Ficamos incrédulos quanto a permanência dele ali, mas ele não acelerou ou reduziu o ritmo. Marcou o pace junto conosco e seguia a nossa frente, salvo quando uma moto se aproximava. Ele tentava revidar os "grunidos" do motor com todas as forças e em seguida voltava para nossa frente.  Assim, segu

Refém dos hormônios

Eu resolvi escrever este post após a leitura do artigo da Patrícia Julianelli na Runner's #36 encabeçado pelo título NO LONGO PRAZO. A reportagem me fez lembrar da situação que algumas mulheres (mentira; da minha avozinha a atendente do balcão da padaria; praticamente todas) desenvolvem pelo menos uma segunda personalidade durante as crises pré-menstruais. Nestes já muitos anos de vida já assisti todas, ou quase todas as facetas que um ser humano pode assumir. A dengosa, a meiga, a chorona, a estressada, a irritante (digo irritada), a persseguida, a "estou gorda", a "estou feia", a prostrada, a cansada e a mais clássica e temida por todos os homens: a homicida. Que homem nunca olhou nos olhos de uma mulher as veias palpitando de uma raiva irracional por um motivo irrelevante por causa dos tais hormônios da pré-menstruação. Elas mais parecem lobisomens (ou seu gênero feminino seja lá qual for) sedentos por sangue... seu sangue por sinal. Mas não escrevo para