Eu pensei em vários temas para este post. Pensei em comemorar meu retorno aos treinos, por ter corrido sem parar por mais de 40 minutos, ou pelo primeiro treino em tempos com o compadre Gláucio. Mas hoje vou falar do cão-coelho, nosso companheiro de treino. A foto ao lado poderia ser dele, caso eu não estivesse falando de uma cachorro de rua. Nosso amigo de quatro patas que puxou parte do treino.
A orla de Icaraí, São Francisco e a Estrada Fróes fazem parte dos longões há tempos. Do MAC ao Naval, ou qualquer coisa entre eles. Seria um treino rotineiro com um boa conversa, se retornando pela Praia de São Francisco nosso amigo cão-coelho não se colocasse trotando a nossa frente. Ficamos incrédulos quanto a permanência dele ali, mas ele não acelerou ou reduziu o ritmo. Marcou o pace junto conosco e seguia a nossa frente, salvo quando uma moto se aproximava. Ele tentava revidar os "grunidos" do motor com todas as forças e em seguida voltava para nossa frente.
Assim, seguimos até meados da Fróes, quando nosso "coelho" parou para beber água. Depois de saciado, distraído, ele passou correndo por nós e foi marcar o pace de um trio mais a frente. Acontece... estávamos muito devagar para ele.
Clipping. Vou aproveitar o fôlego para comentar mais algumas matérias da Runner's #36. Falando em longão, a coluna OXIGÊNIO conseguiu me surpreender novamente. O Mário Sérgio fala do longão para quem quer correr 5K, 10K, 21K e 42K. Mantendo a “lei da proporcionalidade” teremos:
- 5K: 8 a 10K
- 10K: 12 a 16K
- 21K: 15 a 21K
- 42K: 18 a 32K
DIRETO AO PONTO, na seção TREINO, mostra o quanto é importante definirmos uma meta. Queria eu dizer que isto é algo que deveríamos ter apenas para corrida, mas é uma lição de vida. Saber o que se quer ajuda muito o universo a conspirar a nosso favor. Defina sua estratégia: ganhar resistência, ficar mais rápido, desestressar, ou mesmo fazer amigos. Existe um treino e uma assessoria esportiva que talvez se encaixem em sua necessidade.
PELOTÃO DA FRENTE, por ser um espaço para alta performance, aborda o limiar de lactato. Aquela coisa que deixa a gente quebrado depois de meter o pé na prova. O segredo para evitar tamanho desgaste está nos treinos. O aumento gradual dos tiros nos intervalados aumenta nossa capacidade de tratar o lactato produzido. É uma questão de dedicação. Particularmente posso dizer que não cheguei quebrado em nenhuma das três ½ maratonas que corri este ano. Os treinos foram bem feitos o que me deixou confortável para debutar como sub-2h. Melhor ainda por ter conseguido o feito nas três oportunidades.
Em CORPO+MENTE uma reportagem bastante interessante. OSSO DURO conta que correr fortalece os ossos! Ao contrário do que muitos pensam (inclusive eu), o impacto trás efeito positivo para os ossos. A pergunta a ser respondida agora é com relação as articulações. O artigo é encerrado com maestria com o seguinte aviso: “o cigarro e o álcool prejudicam a absorção do cálcio, fundamental para fortalecer os ossos”. Para bom entendedor...
GENTE QUE CORRE fala sobre força de vontade. Fala de um cara que largou a vida sedentária e 35 Kg para 1 ano depois comemor uma vida saudável, feliz e com namorada. É preciso se gostar para alguém gostar da gente. Frase velha, mas verdadeira.
O texto do Iberê na coluna SENTA A BOTA! descreve exatamente o que passa pela cabeça da gente. Não que eu tenha corrida a Maratona de NY, ou melhor, uma maratona. Durante as meias o sentimento foi muito semelhante. Acho eu que por precisar ouvir meus pensamentos é que me acostumei a correr sem meu MP3. Hoje, ele mais me acompanha na condução para o trabalho, do que nos treinos. Quem iria imaginar...
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