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1800 Km depois...


Nunca 100 Km foram tão difíceis de se correr como estes últimos. Revendo os acontecimentos, vi que tive de tudo um pouco: fadiga, excesso de trabalho, noites mal dormidas e até desânimo. Nem tudo foi resolvido, mas alguns obstáculos foram vencidos criando uma oportunidade para retomar este prazeroso hábito. O treino de hoje cedo culminou com a foto abaixo. Subir a pirambeira até o museu foi marco para fechar a terceira semana de treinos feliz e motivado. 
Praia de Icaraí
É incrivelmente frágil o controle que temos sobre o tempo e o que "decidimos" fazer em e por nossas vidas. Um imprevisto, um evento mais poderoso que não possamos interferir, ou evitar, mudam rapidamente o que achamos fazer por livre arbítrio. 
Por isso comemoro os 1800 Km com estas inspiradoras fotos, pois são os detalhes que fazem a diferença, que nos motivam, que nos fazem pensar que vale a pena. É a nossa celebração a vida em cores e formas. 
Quando cheguei ao MAC eu cantarolava a música do Rocky Balboa, quando ele conseguiu subir as escadarias e comemorou o feito. Um pouco mais comedido, prefiri tirar fotos a ser taxado de maluco pelos policiais que montam guarda na região. Foi o primeiro treino de ladeira há tempos, mas foi melhor do que eu pensava ser possível.
Museu de Arte Contemporânea
Os intervalados realmente fazem mágica. Três semanas se passaram e percebo o ganho de velocidade. O pace cai rapidamente e se aproxima dos números pré-burnout. 
Outra decisão foi colocar o Ascis Cumazazulus no uso. Como ainda não sei do que se trata esta dor na crista ilíaca, preferi utilizar um tênis com mais amortecimento. O Kayano fica na geladeira até a coisa se esclarecer. 
A grande conquista foi a oportunidade para regular o sono. Eu tinha o péssimo hábito de dormir pouco, independente da noite ser véspera de treino. Apesar de ficar bem dormindo de quatro a seis horas, não é tempo suficiente para descansar a musculatura. O resultado são dores durante um dia ou dois. Hoje luto para dormir ao menos oito horas na noite que antecede os treinos.
O alongamento é item obrigatório no final para aliviar a fadiga. Apesar de existirem inúmeros exercícios, me limito a quatro que considero essenciais.

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Boas passadas, amigos!

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