Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de outubro, 2010

Max e Cooper

Enquanto não consigo marcar um teste ergoespirométrico e descobrir meu VO2 max , resolvi conhecer o teste de Cooper. Imediatamente voltei no tempo e a lembrança das pessoas com suas fitas elásticas na testa, camisetas, shorts e meiões chamando os treinos de Cooper. Resumidamente, o teste de Cooper avalia a distância que completamos correndo 12 minutos. No site que visitei apresentava uma tabela para avaliação de acordo com as faixa etária. Curioso que sou, utilizei meu pace da Adidas Primavera para uma avaliação preliminar. Com um pace de 5'38" por Km, usei da lei das proporções para chegar a 2.13 metros em 12 minutos. Na tabela de Cooper este desempenho é considerado regular para aqueles, que como eu, têm 39 anos. Tabela do teste de Cooper Fiquei curioso para saber quanto consigo correr mandando ver por 12 minutos. 05:30 que nada, 05:40 Como prometido, neste post vou falar com mais detalhes sobre o tema da coluna No pique de Marcos Paulo Reis (Revista Runners World - out/1

600 Km depois...

Sonic: adepto dos longões Descobri que o site O2 por minuto usou 600 Km depois... para a matéria referente ao Desafio SP-RIO. Coisas da vida. Por falar em vida, e apesar desta vida com muito trabalho, vou driblando a falta de tempo para treinar. A motivação continua alta e a corrida realmente virou um hábito. Conquistei mais do que algumas medalhas. O prêmio para tanta devoção é mais saúde em todos os aspectos. Como já disse, até a cabeça funciona melhor depois de umas boas passadas. 600 Km depois de treinos com sol, calor, chuva, frio, vento, areia cortando a canela, eu fui ficar doente por causa de uma dor de garganta que contraí do meu pequeno de 1 ano e meio. Vai entender. Espero estar bem para treinar no sábado. 600 Km depois os objetivos se tornaram mais modestos para este final de ano de agenda apertada. Quero apenas gastar meu tênis treinando e aguentar o calor que está por vir. Como troquei o treino para sábado, ter simplificado o percurso para São Francisco foi benéfico, p

Nas revistas de outubro - parte II

Antes de falar da RW me sinto na obrigação de registrar o quão agradável é correr na orla de São Francisco. O visual é revigorante e o silêncio, a ausência de trânsito do início da manhã tornam este treino ainda mais agradáel. Resolvi aproveitar uma promoção via site da Abril e fazer a assinatura da Runners World Brasil também. Fazer o que? Estou na pilha! Cuidando um pouco da máquina, pois o batente no trabalho está puxado. A coluna No pique do Marcos Paulo Reis trouxe um ponto para reflexão interessante: a técnica para se correr. O assunto realmente é negligenciado pelos amadores iniciantes, mas fundamental para aqueles que anseiam por bater recordes pessoais. Para evitar uma crise maior de consciência, no treino de sábado procurei trabalhar mais os braços e para minha surpresa acelerei com mais facilidade. Os detalhes eu contarei em outro post. A reportagem Vá de escada me apresentou aos Skyrunners. Que viagem. Definitivamente estou cada vez mais distante das academias (se voc

Vida de corredor II

Duas vezes por semana eu fico na expectativa do expediente terminar bem, correr para a Praça XV para embarcar antes da grande multidão, pegar um ônibus para casa, render minha sogra (ou minha mãe) e brincar com o rebento até umas 8 e meia. Depois de colocá-lo para dormir, correr para cumprir com meus afazeres antes que fique muito tarde e esperar por minha esposa para no mínimo colocar o papo em dia. Torço para o celular não tocar muito e tento relaxar para dormir algumas horas, normalmente 5 a 6 horas de sono. De repente um som incompreensível começa a preencher meus ouvidos. É o despertador. O corpo inerte reluta para acordar. São cinco e meia! Como assim!?! O dia anterior ainda é uma recordação muito presente na mente e no corpo. Graças a endorfina crio coragem para me levantar. São 20 minutos para comer, se arrumar e deixar as coisas do trabalho prontas para depois ganhar as ruas do bairro. Finalmente, correr . O dia nasce e as luzes começam a se desligar nos postes. A cabeça r

Nas revistas de outubro – parte I

A edição de outubro da revista O2 por minuto não decepcionou e manteve o ritmo. Só existe uma palavra capaz de descrever o artigo do Marcos Caetano: magnífico. Coincidência, ou não eu preparava a atualização de um dos meus primeiros posts (vida de corredor) e abordei vários pontos mencionados pelo Marcos em nossa corrida diária por uma vida de mais qualidade. Giampaolo Geraci, instrutor técnico de calçados da Mizuno disse que um tênis não precisa de 24 ou 48 horas de repouso para a borracha voltar ao formato original e que a troca de tênis é uma questão de higiene na reportagem Conservação a toda prova . Dificilmente esta declaração passará despercebida. Não me recordo de ter lido uma matéria como a Acerte o passo (e o pace...) . Utilizando as premissas informadas pelo Cesar Candido dos Santos podemos ter consciência de nossa condição atual e tentar elaborar um plano para superar nossos limites. Eu já matutava algum tempo sobre a importância dos treinos intervalados no meu desenvol

Siga o coelho azul

André e o tênis nos primeiros quilômetros No filme Matrix o coelho branco tatuado no ombro da garota foi o ponto chave da trama. Na corrida de domingo meu coelho era uma menina de azul. Possivelmente uma jovem atleta de alto nível que resolveu fazer um treino leve na manhã de domingo com o pace para 5'30" por Km. Os primeiros 5 Km mantive a média de 5’24” por Km ganhando da coelhinha, mas na segunda metade, com o sol cozinhando a minha cabeça, meu pace subiu para 5’48”. Assim, no Km 7 ela me passou e foi se afastando gradativamente sem a menor chance de ser alcançada. O calor já havia roubado minha energia e eu me contentara com a melhor do recorde pessoal. O pace da prova ficou em 5’36”, 11 segundos mais baixo que na Adidas Inverno. Em matéria de distância, fui 300 metros mais rápido que na Adidas Inverno. Quando cheguei, meu passado realmente ficou para trás. Comparando com o vencedor deste ano, quando ele chegou com 31', eu estava ali pelo Km 6, em um posto na gra

A energia foi maior do que eu pensava novamente

Há três meses quando levantei às cinco e meia para me preparar para a Adidas Inverno estava ainda estava escuro. Hoje a janela parecia uma moldura a exibir um céu azul repleto de nuvens claras e escuras. Não estava frio como no dia anterior, fato que me deixou esperançoso de ter corrida sem chuva. O receio apareceu quando chegava ao Rio, pois nuvens escuras pairavam sobre o centro. Sinal de que poderia estar chovendo por lá, mas não tinha mais volta e a capa de chuva estava na bolsa desde ontem. Vamos que vamos. Será que vai chover? Apesar do número cada vez maior de participantes, na minha opinião, a organização do evento é boa. Acho apenas que alguns serviços poderiam ser redimensionados. O teste da pisada, por exemplo, a quantidade de equipamentos para avaliação foi pequeno para a fila que se formou. Até tentei fazê-lo, mas depois de quase 20 minutos na fila e perceber que ficaria pelos outros 20 minutos, desisti. O mesmo para a massagem dentro do estande da O2. Um dos massagistas

Coisa de Titã

Atlas na fachada do Schloss Linderhof . Nas últimas semanas tive que administrar noites a fio no trabalho, uma pequena contusão na coxa e, consequentemente, o cancelamento de treinos a poucos dias da Adidas Primavera. Achei mais sensato descansar a agravar a contusão da perna treinando. Estes dias também foram importantes para aceitar a mudança de planos e redimensionar o possível resultado da prova, pois o cronograma de treinos foi completamente comprometido. Atlas - Teodoru Badiu Inevitavelmente associei minhas últimas semanas a Atlas, o titã, e seu martírio eterno sustentando o firmamento. A reflexão teve seu lado positivo, pois sai Internet adentro buscando informações sobre o titã e deixei para trás as preocupações do dia-a-dia. Esbarrei em uma curiosa versão em que o titã se livrou da punição graças a Hércules, que apoiou o firmamento sob as colunas que cercam seu templo, ou coisa parecida. Atlas - Pires Para meu alívio, a dedicação das últimas semanas levantaram pilares impo

Um lugar chamado São Diogo

Outro dia no trabalho eu conversava com Leonardo sobre correr e ele me apresentou um site muito interessante. Este era uma espécie de Orkut para corredores, mas com o intuito de registrar os quilômetros percorridos de todos os participantes, com o objetivo de alcançar uma cidade no sudeste da Ásia. Achei a idéia interessante e resolvi fazer algo semelhante. Quando criança, meu velho aproveitava as férias de janeiro para irmos de carro até o Recife. Assim, coloquei no Google Maps meus quilômetros de treino e descobri que correndo já deixei Vitória para trás. Neste trajeto as lembranças sobre os chuviscos de Campos dos Goytacazes e as praias rasas de Vitória vieram lá do fundo do baú. Estou passando por um vilarejo chamado São Diogo. É um bocado de asfalto para pouco mais de 72 horas de treino. Exibir mapa ampliado Run, just run! Tirando o Forest Gump, ainda estou para conhecer um corredor que não gostaria de baixar seu tempo em uma prova, mesmo este sendo amador. A prova é o cli