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Nas revistas de outubro - parte II

Antes de falar da RW me sinto na obrigação de registrar o quão agradável é correr na orla de São Francisco. O visual é revigorante e o silêncio, a ausência de trânsito do início da manhã tornam este treino ainda mais agradáel.

Resolvi aproveitar uma promoção via site da Abril e fazer a assinatura da Runners World Brasil também. Fazer o que? Estou na pilha! Cuidando um pouco da máquina, pois o batente no trabalho está puxado.

A coluna No pique do Marcos Paulo Reis trouxe um ponto para reflexão interessante: a técnica para se correr. O assunto realmente é negligenciado pelos amadores iniciantes, mas fundamental para aqueles que anseiam por bater recordes pessoais. Para evitar uma crise maior de consciência, no treino de sábado procurei trabalhar mais os braços e para minha surpresa acelerei com mais facilidade. Os detalhes eu contarei em outro post.

A reportagem Vá de escada me apresentou aos Skyrunners. Que viagem. Definitivamente estou cada vez mais distante das academias (se você gosta, me perdoe). Com o treino nas escadas, conseguirei o reforço muscular que procurava para as pernas. Sinto que falta preparo para alongar as passadas. O músculo posterior não entende a mensagem que o cérebro manda para ele (ou tem mais juízo que o dono do corpo). Farei uma busca um pouco mais profunda para localizar planilhas de treino em escada, mas aproveitarei a dica para iniciantes. Tentarei executar dez séries de 10 andares, descendo de elevador para descansar. Mole, não?

A matéria Corra na faixa se fez interessante, pois o autor defende uma tese de que existe uma prova ideal para cada idade. Segundo ele, a melhor forma que tenho de me manter em forma é fazer da meia maratona minha prova padrão. 2011 lá vou eu!!! Será uma mudança bastante expressiva em nível de treinos e possivelmente reforço muscular para atuar nesta nova faixa de competição, mas vale tudo para se manter saudável e na finta com a Primeira Dama.

Na coluna corpo+mente descobri que sou um corredor, com antídoto. Sou criterioso e acredito que a regularidade é a forma mais rápida de se alcançar altos níveis de desempenho e não digo apenas no esporte. Profissionalmente, saber manter o ritmo de trabalho é muito mais expressivo do que os rompantes em momentos de crise. Mas esta é minha opinião, claro.

A matéria termina com um pequeno questionário e ganhei de brinde o seguinte diagnóstico: “Você provavelmente se cobra bastante, mas não coloca sua saúde em jogo. Você se esforça para ter um bom desempenho, mas consegue fazer isso de maneira sensata e ainda tingir um equilíbrio entre superação e diversão.”

O face a face entre veneno e antídoto mais pareceu um confronto entre o anjinho e o diabinho que carregamos em nossos ombros e murmuram indefinidamente em nossos ouvidos.

A coluna Leis do Asfalto é sempre tragicômica. As derrotas deste mês foram dignas de boas risadas e um alerta para aqueles que acham que certas coisas só acontecem com os outros.

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