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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

FCM: como calcular o limite saudável do seu coração?

Até a madrugada de domingo de carnaval eu calculava minha freqüência cardíaca máxima (FCM) através da fórmula proposta por Karvonen Fox: 220 - idade . Nada demais e muito simples. Inclusive em meu Polar oferece esta fórmula em suas configurações. Outro detalhe sobre a fórmula de Karvonen Fox é que ela obedece a premissa de que o coração a cada ano que passa bate menos. Assim, o esforço precisa ser ajustado periodicamente em detrimento do avanço de nossa idade. Tentei não ficar triste com esta mortal lembrança, pois como qualquer sistema mecânico este também parará algum dia. Meu desafio (acho que o seu que me lê) é fazê-lo funcionar por mais tempo possível e para tal, adotei a corrida. Como vive mais quem corre , sigo em minha jornada pessoal em busca de mais informações sobre este fascinante esporte.  Uma informação curiosa para as mulheres. Em virtude do metabolismo feminino ser mais acelerado (carinhosamente apelidado de coração de passarinho), alguns ajustaram a fórmula para

Você é o que você faz, o que você pensa

O maior desafio de quem quer começar a correr, ou está tentando retornar por causa de uma lesão, falta de tempo, ou qualquer outra adversidade, é o foco. Ou melhor, a falta dele. O foco é o que contrói nosso cotidiano. É algo que pensamos, que avaliamos, que praticamos. É o nos faz estabelecer inclusive uma nova rotina. É ele que nos impulsiona a mudar hábitos, mudar o nosso modus operandi. É ele que nos faz criar um espaço em nosso parco tempo para algo novo, como a corrida, mesmo não tendo muita informação sobre o assunto. É ele que nos faz encontrar energia para retomar esta atividade e largar o ostracismo. É ele que nos encoraja a quebrar paradigmas, ou vencer o preconceito sob um universo que não dominamos.  O Marcos Caetano em sua coluna na Revista O2 foi um exemplo oportuno na edição de dezembro passado. Seu preconceito com as esteiras foi vencido em decorrência da necessidade. Ele não tinha tempo para os treinos na rua e seu desejo de correr, seu foco na atividade, fez com

2100 Km depois...

Há quatro anos eu e minha esposa saíamos da Polícia Federal com os passaportes para fazermos a viagem de nossas vidas. Atravessar o Atlântico em direção à Europa, mais especificamente para Itália. Nossa lua-de-mel em Roma. Ler a matéria" O caminho de Roma , de Adriana Marino, trouxe lembranças maravilhosas a tona de um passeio marcado por longas andanças. Foi uma maravilhosa semana com bem mais de 20 km caminhados. Em 2008 eu não me imaginava corredor, mas já possuía um tênis como companheiro em um dos momentos mais emblemáticos de minha vida. Eu poderia escrever parágrafos e mais parágrafos sobre Roma, mais resumirei dizendo que aquela cidade é o berço da civilização ocidental e que deveria ser estar na lista de coisas a fazer antes morrer de qualquer pessoa. As pouco mais de três horas de um trotão descritos pela Adriana Marmo provocaram saudades... de Roma e de uma boa corrida :-) A matéria de John Hanc, entitulada Temperatura Máxima deveria ser incluída como matéria perm

Um urso dentro de nós

Mais uma semana de treino foi concluída. Já consigo sentir o efeito da endorfina no sangue e o condicionamento influenciando meu nível dê concentração (positivamente). Uma das coisas que mais me impressionam com o treinamento orientado é como o aumento gradativo do tempo de treino ocorre. Há duas semanas quando iniciei este ciclo de treinos arfava para correr cinco quilômetros em 40 minutos. Hoje foram quase dez quilômetros em uma hora de treino e sem sofrimento. A frequência cardíaca permanecera a mesma, apesar do aumento do ritmo e velocidade. Outra coisa que voltei a fazer é ler os periódicos e visitar os blogs de meus velhos conhecidos e amigos. Mas hoje dou destaque ao blog Senta a bota!, do Iberê, que tem um post bem inusitado sobre o treinos baseados em tempo. Não havendo surpresas chegarei no outono no ponto para curtir as primeiras provas do ano e voltar a correr bons longões nas manhãs de sábado com os amigos. Esta fase de transição foi bem ilustrada também no blog Correr

Cinto de segurança

O intervalado da última quinta-feira tinha tudo para ser um treino como outro qualquer. Na noite anterior me deitei cedo, deixei roupas e tênis arrumados e o Runkeeper configurado. Levantei no horário no dia seguinte, engoli um copo de iogurte, um pedaço de panetone e fui me arrumar. Tudo certo até perceber que o monitor cardíaco não estava na prateleira. Meu pequeno rebento deve ter alcançado o cobiçado relógio e levado para algum lugar da casa. A breve procura foi em vão e eu não tinha muio mais tempo. Ou saía para treinar aquela hora, ou desistiria para não chegar atrasado ao trabalho. Treinar sem o monitor cardíaco foi mais que vencer o TOC, que todo virginiano adquire com sua rotina minuciosamente planejada. A sensação era de estar dirigindo um carro em velocidade, sem o cinto de segurança. Depois de quase dois anos de treinos era sabido que o nível de esforço daquele treino era moderado e não havia riscos de alcançar níveis extremos na freqüência cardíaca. Foi fácil racionaliza