Desde que me entendo por gente sempre
fui muito competitivo. Confesso que nunca fui muito talentoso, mas sempre me
esforcei para compensar a ausência de talento com muita disposição. Foi assim
praticamente em tudo na vida, não seria diferente na corrida.
Como comecei a correr tardiamente,
minhas metas sempre tiveram a superação como objetivo. Foi assim desde o dia em
que resolvi botar o tênis e seguir minha primeira planilha. Depois de dois anos
meio conturbados, chego a metade do ano com peso próximo dos melhores dias como
corredor. Foi um primeiro semestre muito bom, sem sustos e muitos quilômetros,
mas quando me aproximo do limite, o desafio aumenta. Ganhar velocidade é mais
difícil que ganhar resistência. Esta tem sido minha dificuldade. Este é o meu desafio,
pois quanto maior a intensidade dos treinos, maior tem sido a dificuldade para
recuperar o corpo com tão pouco tempo para descanso. O desconforto e a
preocupação com possíveis lesões assombram na mesma proporção.
Depois de passear pela internet, rever
algumas revistas e registros antigos, identifiquei alguns mandamentos para boa
saúde do corredor, independente do tamanho ou intensidade dos treinos: (1) a
boa alimentação, (2) alongar após todos os treinos, (3) aquecimento ativo antes
do treino e (4) dormir bem. Recomenda-se por volta de setes horas de bom sono.
Com a vida agitada como é dormir sete
horas consecutivas é um privilégio. Privilégio também é contar com
procedimentos que aceleração a recuperação. O mais conhecido e tradicional é a
crioterapia. Entre tonéis de gelo e água a temperaturas baixíssimas, temos
também as humildes compressas para tratamento localizado.
Minha pesquisa praticamente serviu para
tranquilizar meu espírito nesta jornada em direção ao Desafio Boost Adidas. Não
tenho a pretensão de estar entre os 100 melhores, mas sigo obstinado para
superar meu melhor tempo do ano.
O primeiro dos quatro microciclos se encerrou neste final de semana com
tiros de 3 km em ritmo forte. É aproveitar a semana de treinos leves para
avaliar o corpo e ajustar a rotina de recuperação.
Boa, André! Muito bom esse processo de autoconhecimento que a corrida nos proporciona!
ResponderExcluir