Na fatídica segunda-feira (23), por volta das nove da noite e ainda no trabalho, eu sabia que minha semana de treinos evaporava de meus pensamentos na mesma proporção que a frebe aumentava em meu corpo. Parei o que estava fazendo e segui para casa. Precisava dar um jeito de ir a uma emergência para ser medicado. O medo daquela congestão nasal, que veio acompanhada de dores na garganta e a sufocante bronquite colocaram toda minha a rotina em segundo plano. Graças a esta decisão acordei bem para trabalhar, mas não o suficiente para treinar. Seriam necessários alguns dias de descanso para os remédios agirem e me colocarem em conformidade. Então, o que fazer?
A primeira idéia (e recomendação médica) seria repousar para o corpo se recuperar da crise. Paciência. Ironicamente nestes dias que me propus a descansar dos treinos, acabaram sendo os dias de mais trabalho. Foram noites consecutivas saindo após a meia noite e dormindo pouco mais que cinco horas para chegar cedo no dia seguinte, mas o passado recente de atividades regulares ajudou. Apesar do pouco tempo livre que me restou utilizei com uma outro hábito que gosto muito: a leitura.
Clipping. Em maio a Revista O2 comemorou oito anos de existência e a Revista Runners veio com seu “pace” fantástico de matérias interessantes e de qualidade ímpar. Mesmo não podendo correr, não foi por isso que fiquei longe das corridas. Então vamos ao clipping da Revista Runners. A ENQUETE DO MÊS só prova o que a maioria prefere seguir devagar e sempre. O longão é uma unanimidade entre os corredores. 52% preferem corrê-lo a qualquer outro tipo de treino. Fiquei impressionado com o que ocorre na USP em PARAÍSO PERIGOSO. O registro da ciclista que foi atropelada é apenas a cereja em algo extremamente volátil. Aqui em Niterói a utilização do espaço universitário ainda é controlado e pouco divulgado para a comunidade. Os ciclistas quanharam uma pista de velocidade na orla da Praia de São Francisco. São aproximadamente quatro quilômetros de bom asfalto em uma faixa esclusiva no canto direto da pista. Confesso que como corredor de rua fico tentado a utilizar a faixa para os longões, pois o calçadão de pedras portuguesas não agrada. Além da areia diminuir a aderência, pedra é a superfície que gera mais trauma em quem correr (que eu tenha lido). Mas correr no sentido dos carros é algo naturalmente perigoso e correr no sentido contrário já me rendeu alguns impropérios por parte de um (apenas um... não condenarei a classe) ciclista. Naquele momento fiquei feliz por estar utilizando meus MP3, mas nas semanas seguintes voltei a correr no lado esquerdo da pista beirando a calçada, como a maioria faz. Também não considero uma boa opção, pois concorremos com as paradas de ônibus e tradicionalmente os pilotos aqui em Niterói são bons em curvas de baixa. Chegam rápido para pit stop, para não perderem muito tempo com a troca... de passageiros.
A seção TREINO fala alternativas para melhorar o desempenho, quando deixamos de ganhar força e velocidade. Trás sugestões que vão de mudanças nos treinos a respeitar o período de descanso do corpo.
Em PELOTÃO DA FRENTE Ed Eyestone fala sobre o Tempo Run na matéria Tira-teima. Este tipo de treino serve como um ensaio para a prova. É um treino que trabalha nosso limiar e nos dá noção do quanto poderemos fazer no dia da prova.
PERGUNTE AO PASSOS trouxe dois comentários interessantes. O primeiro é que se um pipoca passar mal na prova, ele será socorrido pela equipe de apoio, pois negar assistência é crime. Assim como o entrevistado fica aqui meu pedido para que você divida a conta do evento conosco, que pagamos. A seção lembra também sobre a importância do sono no desempenho. Dormir é essencial para realizarmos bons treinos e provas, além de auxiliar na recuperação das microlesões.
Na coluna OXIGÊNIO Mário Sérgio faz uma boa reflexão sobre o equilíbrio físico e mental que precisamos construir para ter uma vida saudável. O artigo é um alerta àqueles que esquecem que a atividade física tem como objetivo promover o bem estar, de quem pratica e quem nos cerca. Nada que é feito de forma extrema trará benefícios duradores. A nota só me fez lembrar do aviso do Ministério da Saúde pedindo o uso com moderação... que também se aplica a forma como encaramos treinos e provas.
Em NO PIQUE Marcos Paulo alerta sobre a banalização da corrida. Participar de uma prova sem estar preparado é mais que um ato imprudente, é algo perigoso. Existe risco real de se lesionar, ou de se passar mal em uma prova que exije muito esforço para os iniciantes.
QUE TAL UMA ESTICADINHA? fala da importância das 10 milhas. É uma ótima forma de se preparar para uma meia maratona, ou de se condicionar para provas mais curtas inclusive.
Termino meu post falando da Maratona de Boston. O longo artigo BOSTON; UMA OBSESSÃO fala de como uma das mais antigas maratonas caiu nas graças dos corredores. Correr Boston se tornou um diferencial. Para muitos, meta de vida. Mais que uma maratona, um desafio a ser batido. Interessante foi a observação sobre o efeito borboleta provocado por um filme e por ferramentas como orkut e facebook sobre as pessoas. Os relatos vem das mais diferentes partes e por motivos que variam da conquista de saúde a recuperação da auto-estima.
Meus objetivos são mais modestos, pois ainda estou por correr minha primeira meia maratona. Meus tempos não são expressivos como atleta, mas como indivíduo sei que estou conquistando saúde, longevidade e qualidade de vida. Sinto muito orgulho de todo este empenho, pois ganhei muito com este novo jeito de viver.
Brasken Ecorun/11. Domingo é dia de prova, mas não estarei em busca de um novo recorde pessoal para os 10 Km. Meu objetivo será avaliar minha condição física, após a inatividade por causa da bronquite e de uma semana em que não pude realizar mais que dois treinos leves. Será uma ótima oportunidade para esparecer, rever alguns amigos e curtir o climão endorfinado dos corredores de rua. Estou há muito tempo na rotina e esta prova vai ajudar a encontrar foco na preparação para a Golden Four Asics.
Semana que vem: o resumão da edição comemorativa da O2.
A primeira idéia (e recomendação médica) seria repousar para o corpo se recuperar da crise. Paciência. Ironicamente nestes dias que me propus a descansar dos treinos, acabaram sendo os dias de mais trabalho. Foram noites consecutivas saindo após a meia noite e dormindo pouco mais que cinco horas para chegar cedo no dia seguinte, mas o passado recente de atividades regulares ajudou. Apesar do pouco tempo livre que me restou utilizei com uma outro hábito que gosto muito: a leitura.
Clipping. Em maio a Revista O2 comemorou oito anos de existência e a Revista Runners veio com seu “pace” fantástico de matérias interessantes e de qualidade ímpar. Mesmo não podendo correr, não foi por isso que fiquei longe das corridas. Então vamos ao clipping da Revista Runners. A ENQUETE DO MÊS só prova o que a maioria prefere seguir devagar e sempre. O longão é uma unanimidade entre os corredores. 52% preferem corrê-lo a qualquer outro tipo de treino. Fiquei impressionado com o que ocorre na USP em PARAÍSO PERIGOSO. O registro da ciclista que foi atropelada é apenas a cereja em algo extremamente volátil. Aqui em Niterói a utilização do espaço universitário ainda é controlado e pouco divulgado para a comunidade. Os ciclistas quanharam uma pista de velocidade na orla da Praia de São Francisco. São aproximadamente quatro quilômetros de bom asfalto em uma faixa esclusiva no canto direto da pista. Confesso que como corredor de rua fico tentado a utilizar a faixa para os longões, pois o calçadão de pedras portuguesas não agrada. Além da areia diminuir a aderência, pedra é a superfície que gera mais trauma em quem correr (que eu tenha lido). Mas correr no sentido dos carros é algo naturalmente perigoso e correr no sentido contrário já me rendeu alguns impropérios por parte de um (apenas um... não condenarei a classe) ciclista. Naquele momento fiquei feliz por estar utilizando meus MP3, mas nas semanas seguintes voltei a correr no lado esquerdo da pista beirando a calçada, como a maioria faz. Também não considero uma boa opção, pois concorremos com as paradas de ônibus e tradicionalmente os pilotos aqui em Niterói são bons em curvas de baixa. Chegam rápido para pit stop, para não perderem muito tempo com a troca... de passageiros.
A seção TREINO fala alternativas para melhorar o desempenho, quando deixamos de ganhar força e velocidade. Trás sugestões que vão de mudanças nos treinos a respeitar o período de descanso do corpo.
Em PELOTÃO DA FRENTE Ed Eyestone fala sobre o Tempo Run na matéria Tira-teima. Este tipo de treino serve como um ensaio para a prova. É um treino que trabalha nosso limiar e nos dá noção do quanto poderemos fazer no dia da prova.
PERGUNTE AO PASSOS trouxe dois comentários interessantes. O primeiro é que se um pipoca passar mal na prova, ele será socorrido pela equipe de apoio, pois negar assistência é crime. Assim como o entrevistado fica aqui meu pedido para que você divida a conta do evento conosco, que pagamos. A seção lembra também sobre a importância do sono no desempenho. Dormir é essencial para realizarmos bons treinos e provas, além de auxiliar na recuperação das microlesões.
Na coluna OXIGÊNIO Mário Sérgio faz uma boa reflexão sobre o equilíbrio físico e mental que precisamos construir para ter uma vida saudável. O artigo é um alerta àqueles que esquecem que a atividade física tem como objetivo promover o bem estar, de quem pratica e quem nos cerca. Nada que é feito de forma extrema trará benefícios duradores. A nota só me fez lembrar do aviso do Ministério da Saúde pedindo o uso com moderação... que também se aplica a forma como encaramos treinos e provas.
Em NO PIQUE Marcos Paulo alerta sobre a banalização da corrida. Participar de uma prova sem estar preparado é mais que um ato imprudente, é algo perigoso. Existe risco real de se lesionar, ou de se passar mal em uma prova que exije muito esforço para os iniciantes.
QUE TAL UMA ESTICADINHA? fala da importância das 10 milhas. É uma ótima forma de se preparar para uma meia maratona, ou de se condicionar para provas mais curtas inclusive.
Termino meu post falando da Maratona de Boston. O longo artigo BOSTON; UMA OBSESSÃO fala de como uma das mais antigas maratonas caiu nas graças dos corredores. Correr Boston se tornou um diferencial. Para muitos, meta de vida. Mais que uma maratona, um desafio a ser batido. Interessante foi a observação sobre o efeito borboleta provocado por um filme e por ferramentas como orkut e facebook sobre as pessoas. Os relatos vem das mais diferentes partes e por motivos que variam da conquista de saúde a recuperação da auto-estima.
Meus objetivos são mais modestos, pois ainda estou por correr minha primeira meia maratona. Meus tempos não são expressivos como atleta, mas como indivíduo sei que estou conquistando saúde, longevidade e qualidade de vida. Sinto muito orgulho de todo este empenho, pois ganhei muito com este novo jeito de viver.
Brasken Ecorun/11. Domingo é dia de prova, mas não estarei em busca de um novo recorde pessoal para os 10 Km. Meu objetivo será avaliar minha condição física, após a inatividade por causa da bronquite e de uma semana em que não pude realizar mais que dois treinos leves. Será uma ótima oportunidade para esparecer, rever alguns amigos e curtir o climão endorfinado dos corredores de rua. Estou há muito tempo na rotina e esta prova vai ajudar a encontrar foco na preparação para a Golden Four Asics.
Semana que vem: o resumão da edição comemorativa da O2.
O resultado da enquete na Runners me surpreendou. Eu votei nos treinos de velocidade, que curto bastante. Nunca imaginei que os longões venceriam.
ResponderExcluirBoas Corridas!!
Alessandro
http://blog42195.blogspot.com/
@alesilvabr
Também gosto dos treinos de velocidade, mas o ritmo tranqüilo dos longões propicia bons momentos de reflexão. Um ótimo momento para introspectar.
ResponderExcluirBoas passadas.