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Foto: Adidas |
Correr é algo tão bom, tão bom que a
Adidas criou um evento onde foi possível participar de dois eventos no mesmo
dia! Os melhores ainda correram uma terceira prova! A Adidas Boost Endless Run
inovou neste ponto, onde a primeira prova teve 10 km, a segunda 5 km e os 100
melhores homens e as 50 melhores mulheres correram um último quilômetro na
disputa pelo título deste inusitado evento.
A infraestrutura do evento classifiquei como impecável. Padrão Adidas de ser. Lindas camisas e de altíssima qualidade
serviram para situar os inscritos o nível do evento. No espaço montado dentro do Shopping Leblon na sexta e sábado, além da retirada do número de peito, era possível realizar o
teste da pisada e saber qual o melhor tênis Adidas para você correr. Tudo bonito e organizado.

A concentração pré-prova foi feita em
companhia do Eric e da Isabel. Foi bom para controlar a ansiedade, pois cheguei
a pensar em me jogar em meio a multidão na frente do pórtico de largada.
Assistimos o início da prova do gramado, em meio aos últimos preparativos e
ajuste do Garmin. A pista estava quase vazia, quando o locutor alertou que a
largada iria ser encerrada.

No quinto quilômetro um Carb Up para
refazer as reservas, sabendo que a conta viria mais a frente. No sétimo
quilômetro o desgaste começou a atrapalhar, mas a motivação era maior. ISSO
AQUI É O ATERRO DO FLAMENGO. O "Maracanã" do pedestrianismo! Não
precisei de muito esforço para recuperar a concentração e manter a força das
passadas e os segundos de vantagem em relação ao corredor virtual do
Garmin. A meta estava no papo e no último quilômetro ainda encontrei forças
para um sprint final e fechar com 57'04". Melhor tempo do ano, deixando
para trás as marcas do Circuito Rio Antigo e Athenas.
Primeira meta cumprida. Tínhamos pouco
menos de meia hora para nos recompormos para a segunda prova de 5 km. Bebi,
comi e fiz alongamento, enquanto conversava com alguns amigos. Drica e Sérgio
entraram no tonel de gelo para acelerar a recuperação. Pouco depois me juntei
ao Eric e Isabel para trocar impressões da prova e nos preparar para os
derradeiros 5 km.
Desta vez eu resolvi me misturar ao
pelotão, pois não queria perder muito temo com ultrapassagens. Mas a largada no
sentido aeroporto não ajudou muito, pois a passagem pelo viaduto de retorno
além de desgastante embolou o pelotão. A idéia de manter o pace em
5'25"/km derreteu com o esforço do viaduto e o sol, finalmente vitorioso
sobre o nevoeiro. Esquentou rapidamente e a meta passou a ser correr um pace
melhor que o dos 10 km. Qualquer pace! Valeu água na cabeça, na coxa e nas
panturrilhas. Eu sentia demais o ritmo, mesmo após dois pontos de hidratação.
Vi a placa de retorno um pouco mais a frente e o desânimo quase me fez
caminhar, mas ao ver a placa do km 3, percebi que já tinha passado dá metade.
No retorno o Garmin acusou que faltavam menos de 1.500 metros. Deu até ânimo
e segui perseguindo um outro corredor que tentava se desgarrar. Faltando 500
metros usei o que restava da energia para ultrapassá-lo e fechar com
27'51". Não deu para bater os 26'54" do Circuito Rio Antigo (meu melhor tempo no ano), mas vamos dar
um desconto, não é?

Que venham os próximos!
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