A edição 78 da revista Runners trouxe
uma reportagem sobre o laboratório de testes responsável pelas informações
divulgadas no guia do tênis.
Martyn Shorten, ex-atleta e responsável
pelo lab shoe é o chefe da perícia dos tênis de corrida. Até o momento
foram quase 15.000 testes, mais de 4.000 tênis diferentes, quase 1.200
modelos de 63 marcas avaliados. Simples e conciso, o investigador de tênis fez algumas colocações contundentes:
Tênis não são itens mágicos
Por melhor que seja um tênis, a
economia de energia mal alcança a 2% na maioria dos corredores amadores ou
profissionais.
A evolução dos tênis fez a corrida popular
O conforto fez da corrida uma opção
para o desportista amador. Com o surgimento de tênis mais confortáveis, foi
possível praticar este esporte sem receio de lesões.
Tênis minimalista foi uma jogada financeira
Há alguns anos, com os insumos de produção caros, os tênis minimalistas não foram mais que um exercício de criatividade
para baixar o custo de produção. Foi a jogada das empresas de calçados para se manterem vivas. A parte boa é que muita tecnologia foi desenvolvida e, hoje, com o petróleo mais barato, está sendo possível criar tênis mais confortáveis e mais leves que em anos anteriores.
A forma como pisamos define a contusão
Nestes cinco anos de corrida já ouvi
muito sobre a melhor forma de pisar. A forma como melhor performamos. Aquele
jeito que gastamos menos energia. Mas o fato é que quem aterrissa com o antepé
e médio-pé tende a ter lesões no metatarso, tendões calcâneo, tornozelos e
panturrilhas. Àqueles que aterrissam com os calcanhares tendem a ter lesões nos
calcanhares, joelhos e quadris.
Minha frustração é ser a prova viva
desta teoria. Mudar a forma de aterrissar só me garantiu contusões diferentes
nestes cincos anos.
A prevenção às lesões passa por outras
atitudes, tais como alongamentos, descanso e alimentação adequados.
E aí? Qual a sua opinião?
Boas passadas
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