André e o tênis

Quando comecei a treinar há poucos mais de 5 anos eu tinha apenas um sonho: terminar sem andar uma corrida. Este sonho se tornou realidade após 3 meses de treinos, quando participei da Family Run, evento de entrada dentro da Maratona Internacional do Rio. A experiência foi fantástica desde sua véspera. A feira que foi armada na véspera oferecia produtos de diversas marcas. Tudo muito lindo, mas a menina dos olhos era o estande da Asics com sua gigantesca esteira ergométrica cercada de câmeras. Aquele dia eu descobri que era pronado, mas não tinha a menor ideia do que isso significaria a partir de então. Mas aquele dia foi apenas o primeiro dentro de um novo mundo. Depois dali descobri que a corrida de rua era mais organizada do que pensava. Existem distâncias clássicas, recordes, prêmios, etc. Dada as circunstâncias criei meu pequeno universo, onde a vitória se tornaria a superação. A minha superação. Aos 39 anos seria tolice almejar alto desempenho como amador. Assim corri. Tr...

Não lembro se foi o   Vanderlei   ou se foi o Marilson, mas ambos em algum momento ratificaram a importância de se ter   provas-alvo   no calendário anual. Inúmeros periódicos também já publicaram matérias sobre este assunto e recomendam um número limitado de participações. Os ciclos de treinamento são muito importantes, pois protegem sua musculatura e gradativamente aumentam seu condicionamento. A palavra chave para tudo isso é o  gradativamente . Desta forma você se fortalece sem provocar desgaste excessivo ao corpo. Mesmo as planilhas genéricas oferecidas nos sites especializados obedecem a uma curva de intensidade. Começa-se com baixa intensidade e gradativamente esta vai aumentando. Às vésperas da competição os treinos tem redução de intensidade para preparar sua musculatura para o  grande dia . Condicionamento é tudo Quanto maior for sua regularidade, maior são as chances de você aumentar sua resistência e velocidade. Foi assim no primeiro ...

Toda corrida tem sua história e está não foi diferente. No último domingo em meio aquele mar de gente vestindo azul larguei para meu desafio de 10 quilômetros. Era uma bela manhã de céu azul, temperatura amena e sol no Rio de Janeiro. Às sete da manhã já era possível perceber que o Circuito das Estações seria como em anos anteriores com milhares de corredores a atravessar o Aterro do Flamengo. Apesar de correr há cinco anos eu estava ansioso com a prova. Foram quatro meses de treinos para chegar até aqui. Eu queria saber o quanto evolui neste período, após um 2014 sofrível. Para controlar a expectativa participei do aquecimento junto com amigos e depois seguimos para área de largada. Um esquema de currais foi montado para distribuir os corredores em quatro grupos: Quênia (para os mais rápidos), depois azul, verde e por último o branco. Este tipo de organização traz mais segurança a largada, pois diminui a chance de pessoas mais lentas bloquearem o caminho e acabarem sendo atro...

Minha primeira Etapa Inverno do Circuito das Estações foi em 2010.  A prova sempre foi organizada e de grande qualidade, motivo pelo qual arrastava de dez a quinze mil corredores ao Aterro do Flamengo em uma manhã de domingo. Distante há dois anos deste circuito da organizadora O2 descobri que o tempo não apaga as lembranças. Ao avistar os painéis que anunciavam o local de retirada do kit dentro do Centro de Convenções Sul América, a emoção retornou. Lembrei das provas de 2010, 2011 e 2012. Nunca completei as quatro etapas, mas sempre tive as etapas como provas-alvo. O Aterro tem a altimetria e o espaço ideais para quebras de recorde pessoais. Foi numa destas etapas que alcancei 50'18" e não sei até hoje como chegar perto deste tempo novamente. Talvez a retomada seja retornando ao palco do feito. Respirando aquela atmosfera, sentindo a velha energia. Cinco anos depois muita coisa mudou e algumas para melhor. Meu solitário hobby ganhou espaço na vida de amigos e domingo ser...

Este é o quinto texto sobre bronquite que escrevo. Assim não voltarei a falar do básico, além de que você deve consultar seu médico antes da prática desportiva (com ou sem bronquite). Inverno. Época do ano em que o clima no Rio fica mais ameno. São poucas semanas de folga das temperaturas próximas dos 35 a 40ºC. Como já foi dito pelos especialistas, correr com temperaturas entre 16ºC e 20ºC mantém a temperatura corpórea em níveis perfeitos para o melhor desempenho. Infelizmente é nesta época que a bronquite ataca. E como sem ar não dá para correr, nada adianta. Por conta de bronquite, a décima semana de treinos foi totalmente comprometida. Foram nove dias sem treinos por conta da bronquite.  Em meio a tanto tempo para pensar me perguntei se existiam atletas de elites que também sofrem de bronquite . A resposta foi sim, é claro! Entre os brasileiros descobri que o  Joaquim Cruz e o maratonista Marilson Gomes dos Santos também enfrentam esta condição. Isso só prova qu...