Aqueles que passam por aqui para ler, peço desculpas pelo sumiço. Na verdade meu micro resolveu fazer a passagem e não tive tempo para resolver o problema. Estou aproveitando um tempinho livre depois do expediente para atualizar o blog. Desta vez quero falar sobre as últimas experiências em treino e alguns novos (para mim) termos. Outra boa surpresa foi o site da Revista Contra Relógio com inúmeras matérias interessantes. Selecionei inclusive algumas para sua degustação. Os links estão no final deste post. Outro site que esbarrei na última semana foi o novo site de corrida da Olympikus. Espero que você goste da leitura e sugestões.
Split negativo. A última terça-feira foi mais uma nesta minha rotina de trabalho e treinos. Cheguei do trabalho por volta das nova da noite, tirei um dedo de prosa com a esposa, fiz um lanche, fiz uma meia hora e decidi que treinaria, apesar de passar das dez da noite.
A Praia de Icaraí é relativamente plana. Existe um leve aclive quando seguimos em direção ao Ingá, mas nada demais. A FC aumenta um pouco, mas nada significante para quem estabelece um ritmo razoável. A idéia era cumprir 50 minutos em ritmo moderado, então para me acompanhar nesta empreitada noturna resolvi resgatar meu querido MP3 do buraco onde havia sido largado. Como disse anteriormente, percebi que correr a noite é algo que não me atrapalha. Talvez por ter começado lá trás com treinos noturnos, ou simplesmente por ser uma criatura acostumada com a vida após a meia-noite. Apesar disso, a primeira ida e volta foi em ritmo burocrático, tentando manter a FC em torno de 75% e 80% da FCM. Mas ao final desta primeira perna alguma coisa me animou. Não sei se foram as resoluções pessoais, a música que eu estava ouvindo, ou simplesmente o fato de estar correndo - apesar das semanas agitadas que tenho vivido - dentro do planejamento. Só sei que acelerei e queria mais, pois estava me sentindo inteiro. Porém eu deveria estar parecendo uma maluco. Imagine você passar por um cara correndo desembestado e sorrindo. Cadê a expressão de sofrimento pelo esforço? Nada. Sei que os quase 10 Km de treino foram realizados aproximadamente 8 minutos mais rápido. Deveria ter sido um treino regenerativo, mas a animação me levou a um split negativo.
Split negativo é um termo usado para os corredores que conseguem correr a segunda metade da prova mais rapidamente do que a primeira. Parece loucura, mas não é. O split negativo se baseia em manter um ritmo confortável na primeira metade e aumentar a velocidade na segunda metade. Existe um respeitável parcela dos corredores de elite que vêm abandonando esta estratégia, reconhecidamente desgastante. Muito tem preferido desenvolver um pace regular que lhes leve a bons resultados.
Longão gelado. O domingo amanheceu perfeito para os corredores ganharem as ruas. A temperatura estava em 18 graus por volta das seis da manhã, céu limpo e ruas vazias. Possivelmente por causa do frio, pois os bares que circundam o bairro estavam vazios e silenciosos. Eu nunca havia corrido com uma temperatura tão baixa, mas estava animado para confirmar o que li no último mês sobre resultados sem o sol a fritar meu miolo. Apesar de despontar no horizonte, o sol não se fazia forte e temeroso. O vento soprava frio e uma galera ainda tomava a última quando eu passava trotando em direção a praia. Os primeiros quilômetros eu realmente estava com um pace abaixo do planejado... era o frio. Depois tentei diminuir o ritmo com receio de quebrar antes do final. Afinal, é preciso respeitar 15 Km. Sem aquele calor, quase esqueci da hidratação. Tentei beber um gole ou dois a cada 15 minutos, mas não senti necessidade me molhar a cabeça antes de alcançar a metade do treino. Mas neste momento a temperatura já beirava uns 25°C e eu já corria a quase uma hora. Foi quando percebi que existia uma grande chance de terminar o trajeto abaixo de 90 minutos. Corri os últimos 5 Km com este pensamento na cabeça. Comecei a imaginar uma Meia maratona abaixo de 2 horas e 10 minutos. Debutar com um tempo destes seria algo realmente impressionante. Na folia deste pensamento terminei o longão com 1 hora e 29 minutos! Pace de 5’57”/Km. Sei que não é nenhuma maravilha, mas para mim que treino apenas três vezes por semana há pouco mais de 1 ano, vejo isto como evolução. Superando limites e criando mais motivação para o que der e vier. Seja no asfalto, ou em qualquer outro lugar.
Split negativo é um termo usado para os corredores que conseguem correr a segunda metade da prova mais rapidamente do que a primeira. Parece loucura, mas não é. O split negativo se baseia em manter um ritmo confortável na primeira metade e aumentar a velocidade na segunda metade. Existe um respeitável parcela dos corredores de elite que vêm abandonando esta estratégia, reconhecidamente desgastante. Muito tem preferido desenvolver um pace regular que lhes leve a bons resultados.
Longão gelado. O domingo amanheceu perfeito para os corredores ganharem as ruas. A temperatura estava em 18 graus por volta das seis da manhã, céu limpo e ruas vazias. Possivelmente por causa do frio, pois os bares que circundam o bairro estavam vazios e silenciosos. Eu nunca havia corrido com uma temperatura tão baixa, mas estava animado para confirmar o que li no último mês sobre resultados sem o sol a fritar meu miolo. Apesar de despontar no horizonte, o sol não se fazia forte e temeroso. O vento soprava frio e uma galera ainda tomava a última quando eu passava trotando em direção a praia. Os primeiros quilômetros eu realmente estava com um pace abaixo do planejado... era o frio. Depois tentei diminuir o ritmo com receio de quebrar antes do final. Afinal, é preciso respeitar 15 Km. Sem aquele calor, quase esqueci da hidratação. Tentei beber um gole ou dois a cada 15 minutos, mas não senti necessidade me molhar a cabeça antes de alcançar a metade do treino. Mas neste momento a temperatura já beirava uns 25°C e eu já corria a quase uma hora. Foi quando percebi que existia uma grande chance de terminar o trajeto abaixo de 90 minutos. Corri os últimos 5 Km com este pensamento na cabeça. Comecei a imaginar uma Meia maratona abaixo de 2 horas e 10 minutos. Debutar com um tempo destes seria algo realmente impressionante. Na folia deste pensamento terminei o longão com 1 hora e 29 minutos! Pace de 5’57”/Km. Sei que não é nenhuma maravilha, mas para mim que treino apenas três vezes por semana há pouco mais de 1 ano, vejo isto como evolução. Superando limites e criando mais motivação para o que der e vier. Seja no asfalto, ou em qualquer outro lugar.
Vale a leitura:
1. Positivo é ser negativo - BlogCorreria
2. Estratégias para uma boa maratona - Contra Relógio
3. Treine 3 vezes por semana e corra bem - Contra Relógio
4. Corrida Olympikus
1. Positivo é ser negativo - BlogCorreria
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4. Corrida Olympikus
é isso amigo, você mostrou aquilo que já sabemos: correr é tudo de bom, faz a gente correr com cara de bobo. Também estou aos poucos conquistando meus tempos, mas você já esta bem a frente. Amanhã será meu primeiro treino com muito frio, vamos ver como me sairei.
ResponderExcluirE estou torcendo para esta meia maratona vir logo, hem? Abraços e bons treinos
Realmente, Eliete.
ResponderExcluirCorrer é viciante e feito da forma correta só nos trás benefícios. Em relação à Golden Four a expectativa só aumenta, pois a experiência como um todo será nova. Percurso, distância, estratégia, esforço e tudo mais que envolve o evento será uma novidade. Espero que esta seja uma daquelas histórias com final feliz.
Boas passadas!
Eu procuro seguir em ritmo contínuo, mas com o sprint do último Km, o resultado acaba sendo um split negativo leve.
ResponderExcluirMuito bom o post.
Boas Corridas!!
Alessandro
http://blog42195.blogspot.com/
@alesilvabr
Obrigado pelo elogio, Alessandro. O sprint é algo que ainda preciso desenvolver para minhas provas. Eu sou adepto do pace regular, sem muitas oscilações. O que ocorreu foi uma grata casualidade que vale um registro no blog.
ResponderExcluirForte abraço e boas passadas (se a lesão não for muito grande).