Olá, para todos. A resenha da edição 55
vai começar pela coluna TREINO. A matéria intitulada DOBRADINHA trás uma
interessante sugestão para as pessoas que enfrentam problemas com a duração dos
treinos. Por sentir na pele o esforço dos últimos quatro meses treinando para a
Maratona do Rio, resolvi encabeçar este post com este assunto.
Treinar em dois horários no mesmo dia
pode ser a solução para a falta de tempo. Com os treinos organizados para
compensar (ou aproveitar) o descanso entre as sessões, você pode manter viva suas
esperanças de realizar uma prova de qualidade.
Particularmente, não vejo motivos para
quem treina para provas de 5 ou 10 quilômetros se submeter a treinos deste
tipo, mas a reta final dos treinos para os 21 ou 42 quilômetros é que acabam exigindo
mais tempo em treinos com mais de uma hora e meia com tênis. Daí, ainda temos o
alogamento, banho, refeição… e lá vai o horário de ir para o trabalho, ou
cumprir com qualquer outro item da agenda. Para quem treina a noite, ainda tem
o aspecto segurança nessa conta. Se chegarmos do trabalho por volta das oito ou
nove, até comermos e sairmos para correr vamos terminar… lá pelas onze ou onze
meia! Vale a reflexão.
MINUTOS X QUILÔMETROS
A coluna PELOTÃO DE FRENTE resume bem a diferença entre estes tipos de treinamento. Correr por tempo nos ajuda na percepção do esforço, enquanto correr por distância nos ajuda a identificar um ritmo para as provas. Entendeu? Não? - risos - vou tentar de outro jeito. Na planilha está escrito 20 minutos em ritmo moderado. Logo, você sabe que precisa correr com o esforço entre 75 e 85% da sua freqüência máxima. Inclusive é tema constante de revolta do meu amigo Eric, ao ver que com a freqüência média de 144 batimentos consigo manter o ritmo na casa dos 6'20"/km. Isso é a “carne” acostumada a apanhar, depois de três anos e meio.
A coluna PELOTÃO DE FRENTE resume bem a diferença entre estes tipos de treinamento. Correr por tempo nos ajuda na percepção do esforço, enquanto correr por distância nos ajuda a identificar um ritmo para as provas. Entendeu? Não? - risos - vou tentar de outro jeito. Na planilha está escrito 20 minutos em ritmo moderado. Logo, você sabe que precisa correr com o esforço entre 75 e 85% da sua freqüência máxima. Inclusive é tema constante de revolta do meu amigo Eric, ao ver que com a freqüência média de 144 batimentos consigo manter o ritmo na casa dos 6'20"/km. Isso é a “carne” acostumada a apanhar, depois de três anos e meio.
Mas ao ler na planilha que você precisa
correr 2 quilômetros com o ritmo de 6'/km isso tem significado relativo. Para
uns é um treino leve. Para outros pode ser um verdadeiro desafio. Depende do
momento que cada um vive com a corrida.
BOA COMPANHIA
Ter companhia para treinar é muito bom. Não há sombra de dúvidas disso. Mas encontrar alguém para correr às cinco da manhã, com os mesmos objetivos e estar na mesma etapa de desenvolvimento técnico e físico parece (a meu ver) tão complicado quanto ganhar na loteria. Não que eu goste de treinar sozinho, apesar deste momento servir em muito para aprimorar questões além da corrida.
Mesmo os longões, onde o ritmo é mais moderado, a eficácia do treino é reduzida se a diferença entre os corredores for muito grande. Porém, eventualmente é possível ajustar a intensidade dos treinos para fortalecer outro músculo importante: a amizade.
Eu vivo com a corrida, não da corrida. Posso me dar ao luxo de mudar a ordem das coisas eventualmente.
Ter companhia para treinar é muito bom. Não há sombra de dúvidas disso. Mas encontrar alguém para correr às cinco da manhã, com os mesmos objetivos e estar na mesma etapa de desenvolvimento técnico e físico parece (a meu ver) tão complicado quanto ganhar na loteria. Não que eu goste de treinar sozinho, apesar deste momento servir em muito para aprimorar questões além da corrida.
Mesmo os longões, onde o ritmo é mais moderado, a eficácia do treino é reduzida se a diferença entre os corredores for muito grande. Porém, eventualmente é possível ajustar a intensidade dos treinos para fortalecer outro músculo importante: a amizade.
Eu vivo com a corrida, não da corrida. Posso me dar ao luxo de mudar a ordem das coisas eventualmente.
BALANÇA À PROVA
A matéria é interessantíssima e vem recheada de dicas e métodos para quem deseja emagrecer e correr de forma saudável. Mais do que transcrever as linhas, prefiro dizer que o mais importante em todo o processo é aceitar as mudanças. Dizem que isso é fundamental profissionalmente, mas eu digo que é essencial para nos tornarmos pessoas melhores (e por conseguinte profissionais melhores tambem). Mudar a forma como encaramos a vida é a grande jogada. Procurar por hábitos mais saudáveis (e isso não se limita a alimentação ou exercícios físicos) é que nos levará a uma condição diferenciada. Então faça da corrida mais que uma atividade de prevenção, mas uma oportunidade ao novo.
A matéria é interessantíssima e vem recheada de dicas e métodos para quem deseja emagrecer e correr de forma saudável. Mais do que transcrever as linhas, prefiro dizer que o mais importante em todo o processo é aceitar as mudanças. Dizem que isso é fundamental profissionalmente, mas eu digo que é essencial para nos tornarmos pessoas melhores (e por conseguinte profissionais melhores tambem). Mudar a forma como encaramos a vida é a grande jogada. Procurar por hábitos mais saudáveis (e isso não se limita a alimentação ou exercícios físicos) é que nos levará a uma condição diferenciada. Então faça da corrida mais que uma atividade de prevenção, mas uma oportunidade ao novo.
DUROS E VELOZES
Uma das coisas que mais me fascina na corrida é sua acessibilidade. A matéria fala de gente simples em uma área improvisada. Fala de uma região do interior do Brasil que fez da corrida um hobby e ainda frequentam o pódio das provas da região. A ordem natural pregada pelos especialistas normalmente não se emprega a eles. Alguns correm em jejum, outros com alimentação abaixo do dito necessário. Mas lá vão eles, certos de seus passos. Esta é mais uma das muitas histórias que a corrida produz mundo a fora.
Uma das coisas que mais me fascina na corrida é sua acessibilidade. A matéria fala de gente simples em uma área improvisada. Fala de uma região do interior do Brasil que fez da corrida um hobby e ainda frequentam o pódio das provas da região. A ordem natural pregada pelos especialistas normalmente não se emprega a eles. Alguns correm em jejum, outros com alimentação abaixo do dito necessário. Mas lá vão eles, certos de seus passos. Esta é mais uma das muitas histórias que a corrida produz mundo a fora.
CORPO FECHADO
Certas coisas valem a pena ser vistas novamente e falar sobre exercícios funcionais, trás esperança para àqueles que não gostam de academias de encontrar uma forma de fortalecer músculos, ligamentos e tendões. A preocupação em recomendar o fortalecimento se resume em uma frase que achei na reportagem: "Se os músculos estão fracos, uma pisada não será igual as outras". Com o corpo forte, a mente pilotará o corpo com menos improvisos e instabilidades. Como a corrida se trata de um movimento repetitivo, a cada passada a relação mente e corpo se torna mais eficiente com o corpo forte.
Certas coisas valem a pena ser vistas novamente e falar sobre exercícios funcionais, trás esperança para àqueles que não gostam de academias de encontrar uma forma de fortalecer músculos, ligamentos e tendões. A preocupação em recomendar o fortalecimento se resume em uma frase que achei na reportagem: "Se os músculos estão fracos, uma pisada não será igual as outras". Com o corpo forte, a mente pilotará o corpo com menos improvisos e instabilidades. Como a corrida se trata de um movimento repetitivo, a cada passada a relação mente e corpo se torna mais eficiente com o corpo forte.
Isso tudo para ratificar que "a
forma como você corre pode aproximá-lo ou afastá-lo das lesões. Alerta
principalmente para quem promove passadas muito amplas, por conta do estresse
que este tipo de passada trás. Provavelmente o corredor vai aterrissar com o
calcanhar, trazendo estresse para os tornozelos, canelas, joelhos, quadril e
coluna. Não que devamos correr como salamandras, mas existe um número mágico entre
160 e 180 passadas por minuto. Já conto? Nem eu (risos). Tente contar o número
de passadas em 10 segundos e multiplique por seis para ter um número próximo do
real para saber se você é um “Passo largo” (nada a ver com o Guerreiro da Saga
O Senhor dos Anéis), dentro da média, ou está a caminho de se tornar uma salamandra.
Por fim, foi possível listar algumas
boas recomendações:
1. Corra com boa postura
2. Olhe para frente, para uns 15 metros adiante
3. Movimente os braços para ajudar sua corrida
4. Aterrisse suavemente
5. Controle seus quadris (isso não é uma marcha olímpica)
6. Controle seu ritmo (cadência é importante)
7. Empurre o chão para trás (use o músculo dos glúteos e posteriores da coxa)
8. Tenha um bom tênis
9. Aprenda a respirar (este fica por minha conta), como ficou bem explicado na matéria RESPIRE PERFORMANCE a seguir.
1. Corra com boa postura
2. Olhe para frente, para uns 15 metros adiante
3. Movimente os braços para ajudar sua corrida
4. Aterrisse suavemente
5. Controle seus quadris (isso não é uma marcha olímpica)
6. Controle seu ritmo (cadência é importante)
7. Empurre o chão para trás (use o músculo dos glúteos e posteriores da coxa)
8. Tenha um bom tênis
9. Aprenda a respirar (este fica por minha conta), como ficou bem explicado na matéria RESPIRE PERFORMANCE a seguir.
RESPIRE PERFORMANCE
Vou terminar a resenha com o método de respiração do Budd Coates, onde ele sugere um padrão de respiração 3:2. Isto é, três passadas para inspirar e duas para expirar. O padrão é o mesmo, independente da intensidade da sua corrida. A teoria é tão contundente ele afirma prevenir inclusive lesões.
Vou terminar a resenha com o método de respiração do Budd Coates, onde ele sugere um padrão de respiração 3:2. Isto é, três passadas para inspirar e duas para expirar. O padrão é o mesmo, independente da intensidade da sua corrida. A teoria é tão contundente ele afirma prevenir inclusive lesões.
Eu venho praticando esta técnica há algum
tempo (a revista é do mês de maio gente) e posso dizer que funciona. Cansa
menos e ajuda a manter a postura.
Por hoje é só!
Boas passadas.
Grande André!
ResponderExcluirGosto muito desses reviews das revistas de corrida que de vez em quando você publica aqui. São bem interessantes.
De modo particular, o que mais me despertou atenção e interesse foi sobre o "respire performance". Eu ainda não conhecia esse método, vou procurar me informar melhor sobre o assunto e quem sabe testá-lo.
Abraços e bons treinos.
Brunno - http://movidoaendorfina.wordpress.com
Obrigado, Brunno.
ExcluirEu achei interessante mencionar o assunto, pois me lembrei da época de nadador (não federado, só para constar), onde de acordo com o treino praticávamos respiração 2x1, 3x1, 4x1 ou até 5x1!
Então tomei coragem e tentei fazer o 3x2 sugerido pelo artigo e achei bem legal. É preciso concentração para manter a contagem, mas o conforto é nítido e o rendimento é maior.
Se achar algo mais sobre o assunto avise.
Ah! Dá um pulo lá no grupo aberto do facebook.
Abraços