Esta etapa teve um gostinho diferente,
pois está sendo a primeira vez que fomos pela Associação Beneficente dos
Professores Públicos - APPAI, que ofereceu à seus associados inscrições em
troca de latas de leite em pó. Além do caráter social da campanha, foi legal
terminar o ano com mais está corrida. É uma poderosa válvula de escape. Uma
maneira ímpar de se celebrar a vida.
Devido a agenda apertada, foi uma
corrida sem muito planejamento. Eu e Andréa fomos para corrida sem muito
alarde, ou expectativa. Sem meu Garmin, com defeito, fui de peito aberto para
os cinco quilômetros. Corri na base da percepção e sem muitas pretensões, pois
a preparação para esta corrida se resumiu a cinco treinos de esteira, em que
nenhum deles fiz os 5K na meia hora que me propus a fazer de treino. Mas treino
é treino. E corrida é corrida.
Chegamos ao local da prova no instante
em que a largada estava sendo realizada. Rapidamente colocamos a mochila no
guarda-volumes e caminhamos para a largada. Na hora em que passamos pelo
pórtico, oito minutos já haviam se passado, mas ainda haviam caminhantes
iniciando seu percurso.
Minha corrida mais parecia uma slalom
gigante. Gastei bastante energia e atenção passando aquele mar de gente. De
certa forma foi bom, pois eu receava ficar meio neurótico com a ausência do
monitor cardíaco. Mas fui bem. Sobrevivi a falta do equipamento e segui em um
ritmo saudável. A passagem pelos pontos de hidratação foi uma loucura. As
pessoas paravam para pegar água, reflexo da inocência existente nestas provas
para iniciantes. Mas vale o esforço para pegar os copos, pois a água estava
maravilhosamente gelada nos dois pontos de hidratação. O céu nublado ajudou um
bocado, apesar da sensação de abafamento. Se o sol tivesse a pino, com certeza
o aperto seria maior. E por falar em aperto, sofri para subir o viaduto da
República do Paraguai. Mas rapidamente o corpo se ajeitou e continuei em
frente.
Aquela altura faltava menos de um
quilômetro. A descida foi uma benção depois de tanto esforço. Entrei na
Evaristo da Veiga e o pórtico mostrava o final da prova. Sem sprint, mas
eufórico. Os 27'15" extraoficialmente já me alegraram e há pouco fiquei
ainda mais feliz por ver no certificado 26'57". O sorriso feliz e
nostálgico veio junto com um suspiro ao ver a marcação completamente louca do
meu smartphone. A saudade do meu Garmin bateu forte, mas falta pouco... em
breve ele estará de volta se Deus quiser.
Apesar da minha esposa não querer muito
marketing, não posso de deixar registrar que ela melhorou em mais de três
minutos o tempo da prova.
ACHO que por este ano é só... agora é
continuar com os treinos e planejar 2014.
Boas passadas!
Oi, André.
ResponderExcluirParabéns pela sua participação na prova. Aliás, de vocês dois. Que bacana correr com marido/esposa. Casal unido dentro e fora da pista. Lindo exemplo.
Achei linda a medalha, uma das mais bonitas que já vi. Muito show!!
Bora aproveitar os dias de dezembro e planejar 2014. Bons km's!!
Helena
Blog Correndo de bem com a vida
@Correndodebem
Oi, Helena.
ExcluirRealmente a medalha é uma das mais bonitas que tenho, tanto que resolvi fotografá-la. O fundo branco valorizou demais a foto e vou adotar a técnica para as próximas conquistas.
Sim. Achei legal vê-la participar. Não foi a primeira vez que ela correu, mas desta vez foi "com sangue nos olhos". Nós, que já batemos muito asfalto, sabemos o quão bom é para nossa saúde e domingo fiquei feliz em dobro :-)
Sem saúde, sem vida.
Com saúde, com vida.
Boas passadas e feliz ano novo para você e os seus.