Eita volta aos treinos complicada que
estou enfrentando. Ainda inseguro, confesso que convivo com a sensação de que a
panturrilha pode estourar a qualquer tempo. Ontem inclusive cheguei a parar o
treino por instantes por conta de uma fisgada e repensar na forma como eu
estava realizando minha pisada. Fiquei inseguro quanto ao tênis, ou mesmo se o
aquecimento (inadequado) era o grande vilão. Então, recobrei a consciência e
retornei aos escritos (diz-se revistas, blogs e sites) dos grandes sábios em
busca da iluminação.
Eis que me deparo com um artigo do Iberê Castro Dias, na coluna SENTA A BOTA!,
intitulado Calor que sobe. Ele fala sobre a importância do
aquecimento e o quanto estes dez minutinhos antes dos treinos podem melhorar
seu desempenho e evitar lesões. Se você pensou em alongamento neste exato
momento, vou deixar apenas minha opinião: alongamento se faz após a
atividade física. A discussão fica para outro post.
De forma quase cômica uma série de exercícios funcionais são
apresentados em um vídeo de cinco minutos (disponível em http://abr.io/Iy9j) visando
ajudar na preparação do corpo para o exercício. Além disso, preciso dizer o
quão difícil tem sido obedecer a planilha. Como é complicado se limitar ao
ritmo imposto dos treinos, após ter ultrapassado aqueles limites. Mas são
justamente os limites que nos mantém saudáveis, pois representam um ciclo de
desenvolvimento em que no final daquelas semanas possamos colocar a prova
nossos limites físicos. Afinal, não falamos apenas de limites cardiovasculares,
mas também do muscular. Concordo que aqui neste texto tudo é muito bonito,
então qual o motivo para não colocar em prática? Resposta: ansiedade. Mas vale a pena, pois hoje realizei o treino mais longo desde a lesão em fevereiro. Não tem jeito. Não adianta ter pressa. Um passo de cada vez em direção a um melhor condicionamento.
Irônico pensar o motivo de tanta
pressa, já que não vivo da corrida. Mas o que fazer ser o bicho do asfalto está
no sangue? Lutar contra os instintos é um exercício árduo, quase impossível.
Mas isso é viver. Vou terminar com uma pequena citação budista que esbarrei
nesta semana.
- Mestre, como faço para me tornar
sábio? - perguntou o aprendiz.
- Boas escolhas - retrucou o mestre.
- Mas como fazer boas escolhas?
- Experiência
- E como adquirir experiência?
- Más escolhas - terminou o mestre.
Boas passadas nesta Páscoa para todos nós.
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