Diz um
velho ditado que o ser humano é feito de hábitos. Sejam eles bons ou ruins de
alguma forma eles nos definem, compõem um grupo de coisas que denominamos nossa
identidade.
Segundo
algumas definições, hábitos são ações que repetimos com frequência e justamente
devido a esta frequência acabamos realizando certas ações "no
automático".
Sabendo que
esta ou aquela ação vem se repetindo sistematicamente, o corpo elabora uma
forma de fazê-lo consumindo menos energia. Coisas como escrever com a sua
melhor mão, falar um idioma, andar de bicicleta, os macetes dos games, até
mesmo a prática da corrida são resultado deste trabalho. O processo também vale
para os hábitos ruins. O desafio é que com o tempo fica mais difícil criar
novos hábitos, assim como perder os antigos. Às vezes os novos hábitos são
conflitantes com os velhos e se faz necessário demoli-los para se construir os
novos.
Alguns
exercícios mentais são sugeridos para que não percamos esta habilidade de
modelar a mente, mas isso é outra história. O grande desafio de quem quer
iniciar qualquer nova atividade, neste caso a corrida, está em construir um
novo hábito.
A
reconstrução voluntária exigirá sacrifícios, porém existe a possibilidade de
ser menos dolorida, pois você está desejando a mudança. É a velha história de
ver o copo meio cheio. Você já aceitou a mudança e está batalhando para que ela
se consolide em sua vida. Ao contrário daqueles que souberam da necessidade da
mudança e sofrem por conta dela.
Aceitar a
dinâmica da vida é estar em sintonia com a Teoria de Darwin, onde aquele que se
adapta, sobrevive. Para mim, a corrida promoveu mais que mudanças físicas. Ela
estimulou um exercício mental incrível para superar a adversidade natural que é
a corrida, seja por conta da distância ou intensidade. Para minha felicidade,
este exercício trouxe benefícios para outras áreas da vida.
E você?
Como a corrida lhe moldou?
Boas
passadas!
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