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Circuito do Sol 2015, o relato

Foi em uma manhã nublada e com a temperatura na casa dos 27°C em que quatro mil pessoas resolveram trocar a cama pelo Aterro do Flamengo. Esta foi minha terceira participação nesta prova, salvo engano em sua terceira edição. Apesar da alta temperatura e da remota possibilidade de bons resultados, participar desta prova tem um quê de oficializar o início da temporada. Daqui para frente é treinar e superar as marcas.

O retorno foi modesto. Os trinta minutos e vinte segundos não fizeram jus a inscrição PELOTÃO QUÊNIA logo abaixo do número de peito, mas trouxeram ótimas lembranças de um passado repleto de boas histórias. E por falar em passado, valeu rever os amigos. Valeu assistir ao Carlos debutar na prova de 5K, após perder dezenove quilos em ínfimos aos três meses de dedicação. Valeu ver o Eric e a Isabel correndo com desenvoltura. O Pedro também chegou chegando e a surpresa foi encontrar uma antiga colega trabalho, completamente viciada pela corrida. Parabéns, Lilian.
É legal ver o pessoal se mobilizando em torno do esporte.
Que venha à Athenas!

Avaliação da prova
Domingo foi a primeira vez desde 2011 que vi a organização de uma prova tentar botar ordem na largada. A surpresa foi muito grande, pois me acostumei a ver o contrário. Obviamente a largada foi ótima, justamente por não ter que gastar energia ultrapassando corredores mais lentos. Outro ponto importante, porém de insatisfação deveu-se ao retorno com meio quilômetro de prova. A multidão ainda estava muito embolada, assim alguns amigos disseram que fizeram o contorno andando. Será que não daria para o percurso ter sido o inverso?
Senti falta das mesas de massagem no pós-prova, mas enxugar a estrutura deve ter alguma relação com a crise que vivemos. O sacolão térmico foi a surpresa, pois será muito útil.

Boas passadas!
Isabel, Eric, Pedro, Carlos e eu

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