Hoje vou contar como quase condenei meu parceiro
preferido de treinos.
Como comentei nos últimos posts, fiquei bastante
tempo parado e recomeçar não foi fácil. Não posso dizer que a amnésia foi
completa, mas perdi o jeito da coisa. O primeiro obstáculo foi meu Garmin FR
610, que não queria mais saber de sincronizar o GPS com os satélites. Não que
eu seja um completo neurótico com números, mas acompanho a quilometragem dos
meus tênis a partir do registro dos treinos. O motivo? Em 2011 tive uma bursite
no quadril (leia clicando aqui), mal que não desejo a
ninguém. As teorias para o desenvolvimento da lesão são poucas, mas dentre elas
estão a perda de amortecimento do tênis e o excesso de esforço no semestre. A
primeira tese depende de controle sobre o equipamento e a segunda de bom senso.
Como não darei chance para empolgação novamente, voltemos as atenções para
primeira teoria e a importância do GPS do meu Garmin nela.
Sem GPS, sem quilometragem. Tentei até me virar com um
aplicativo no smartphone, mas a margem de erro frequentemente era grotesca.
Então fui pesquisar na Internet uma forma de recuperar a saúde do meu velho FR
610. Rodei... rodei... e rodei... e nada além de um procedimento muito sem
graça na FAQ da Garmin. Tentei os 2 resets para restabelecer as configurações
de fábrica e nada. Fui chorar no WhatsApp, no velho grupo de corrida, na
esperança dos bons e velhos amigos apontarem uma solução. Dito e feito. O
compadre Gláucio, hoje triatleta, me contou alguns segredos dos Garmin. Vou
resumir nossa conversa nos itens abaixo:
(1) Se o Garmin ficar muito tempo desligado, ele
"esquece" as localizações previamente registradas e demora a
sincronizar.
(2) O Garmin não gosta de ser desligado. Parece que
ele perde algo e também demora a sincronizar.
(3) O reset (falo do hard reset ou do lap/reset)
limpa tudo. Limpa a memória bugada, mas também limpa a memória boa, perdendo as
localizações previamente registradas e faz demorar a sincronização.
(4) Deixar acabar a bateria (coisa que deixei
acontecer apenas 1x) cai na mesma situação do desligar o Garmin, que leva a
perda das localizações previamente registradas e faz demorar a sincronização.
O maior desafio foi conseguir com que ele
sincronizasse. Só precisava que ele o fizesse uma única vez. Precisei de 1 hora
e um belo passeio de ônibus para o temperamental Garmin encontrar um spot para falar
com os satélites. Desde então não o desliguei mais e a comunicação com os
satélites tem sido inferiores há 5 minutos.
Tá aí dica. Espero que seja útil para você também.
Vamos em frente.
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