800 Km depois posso dizer que ser consistente foi o mais difícil nos últimos 100 Km. Conciliar os afazeres e os treinos tem sido difícil, mas apesar das faltas de dezembro começo a retomar o ritmo. O novo percurso de 7 Km passando por uma trilha dentro do Horto Botânico de Niterói ajuda a descontrair e diminuir a pressão desta vida corrida (esta sem tênis).
800 Km depois correr por 1 hora sem parar não é mais um problema, manter um único ritmo não auxiliará no desenvolvimento de velocidade. Preciso retormar os intervalados para pensar em bater o recorde pessoal em março.
Falando em março a Adidas Outono 2011 já está com inscrições abertas. Até 13 de fevereiro a inscrições poderá ser feita com desconto (salvo alteração no site).
Chegando à Bahia
São 804.3 Km corridos, mais de 100 dias, 103 horas e 19 minutos de treino para chegar ao estado da Bahia. Ainda não cheguei na metade do caminho, mas alcancei (virtualmente) o nordeste do país.
Nas revistas de dezembro
O ritmo tá tão frenético que mal passei os olhos nas revistas de dezembro, mas vou adiantar alguma coisa. Além da boa reportagem sobre fartlek, achei interessante as matérias Enxergue longe e Tanque cheio. A primeira fala sobre a importância dos longões na preparação para as provas. Através deles alcançamos o condicionamento ideal para as provas. A segunda fala sobre a ingestão de substâncias para manter o pique nas provas e treinos. Àqueles que treinam menos de 75 minutos, não precisarão se preocupar muito com a reposição de energia. Talvez com a hidratação conforme a temperatura que estiver enfrentando. Em pronto para a guerra Araina Bond faz um questionário para você saber que tipo de corredor eu sou. Fiquei satisfeito em saber que sou competitivo na medida. Que não faço loucuras para treinar ou disputar uma prova. E você? Gostaria de ter seu resultado.
Em Cabeça é tudo o Mário Sérgio é muito feliz em analisar nosso desempenho em provas em equipe. Eu mesmo estou na fissura para participar da minha primeira. Me fez lembrar uma das provas de natação que mais admiro: o revezamento. Gostaria de nadar e também de assistir nas olimpíadas. Até pouco tempo não havia o circuito mundial e esta adrenalina só podia ser sentida se fôssemos ao local do evento.
Minimizando riscos fala sobre a qualidade do evento. É preciso ter um cuidado além da qualidade do kit, ou da facilidade de inscrição. É preciso lembrar da assistência médica, segurança, postos de hidratação, inclinação do percurso e outro cem número de coisas para depois não se arrepender.
Artérias e solos de Antonio Prata é um ótimo texto para quem pensa em criar um podcast para os treinos. Outro dia conversava com alguns amigos que acharam uma loucura utilizar música clássica para treinar. Agora talvez eles entendam meu ponto de vista. Alguém de tênis compreende minha situação. Os treinos de moderada intensidade eu realizo ouvindo a trilha sonora de inúmeros filmes de ficção científica, com suas maravilhosas orquestras e composições. A vida passa serena e a mente vai longe, enquanto as passadas fluem naturalmente e sem exageros. Deixo o Linking Park e a algumas músicas da trilha sonora de Matrix para os fartleks e intervalados.
Para terminar, a revista fala sobre realizar outras atividades para não bitolar. Sugere férias com atividades junto a natureza e em outros ambientes. Mas se você não resistir, sugere ao menos trocar o asfalto por outras superfícies. É interessante para o desenvolvimento muscular e sensorial. Se chover, ainda tem uma séria de exercícios funcionais.
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