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Li e gostei nas revistas de março

Continuando o clipping das revistas que assino, falarei neste post de algumas matérias que considerei interessantes na Runners World Brasil de março #29. A seção Treino, Linha de partida e Pelotão da frente trouxeram dicas interessantes sobre treinos para ganho de força, velocidade e condicionamento, utilizando ladeiras e intervalados. Curioso foi a sugestão para o intervalado: o 30-30. São 30 segundos em pace de prova de 3.000 metros alternando com 30 segundos de corrida na metade desta velocidade. Não é algo que você consiga fazer sem algum nível de experiência, pois conhecer seus ritmos é algo que apenas o tempo de treino poderá nos ensinar.
As dicas de hidratação na seção Energia foram muito pertinentes. É um assunto que deve ser abordado sempre que possível, pois pouca gente se preocupa com a hidratação nos treinos. É frequente assitir pessoas correndo sem uma garrafinha com água ou isotônico.
A Despensa apresentou algumas soluções alternativas para reposição após treinos e corridas. Cocadas, paçocas, chocolates e torrones no lugar dos energéticos. Ficou até mais gostoso.
A coluna Oxigênio fala da importância do peso para os corredores. Você sabe a quantas anda seu IMC? A pergunta se faz apenas para complementar a matéria Você mais leve, assinada por Mário Sérgio Andrade Silva. A coluna No pique trás a tona uma preocupação crescente em detrimento de um calendário recheado de eventos. O excesso de provas pode prejudicar um corredor, se ele não definir objetivos e metas para treinos e etapas. Complementando a matéria, esbarrei outro dia na agenda de Marilson (eu acho), que incrivelmente possui uns seis ou sete eventos no ANO. Algumas provas de 10 Km, duas meia maratonas e a maratona de Nova Iorque. A São Silvestre foi a cereja do bolo.
Antonio Prata sempre trazendo uma nova perspectiva para este esporte. Na coluna Sem pressa ela apresentou a matéria Panturrilha tours. Ele correlaciona o dito de Walter Benjamin (“a melhor maneira de se conhecer uma cidade é perder-se nela”) com suas experiência cidades a fora, que sempre levando seu tênis a tira-colo. Eu humildemente posso dizer que conheci melhor minha cidade com meu tênis. Morei os últimos cinco anos em um bairro muito tranquilo e adorei percorrer suas ruas durante as manhãs. Aprendi a dar valor da proximidade com a orla e a beleza natural que a Baía de Guanabara nos proporciona durante a corrida.
Com relação As 7 pragas do asfalto só tenho uma coisa a dizer: faça de tudo para não se contundir. Seja cuidadoso e responsável para não ser mais uma vitima destas “pragas”.
Esta edição teve o guia do tênis. Cada dia mais eclético e com mais marcas, o guia é reflexo de um mercado crescente e com muitas alternativas. Eu, particularmente, gostei muito do Adidas e com a aposentadoria do meu Asics Kayano procurei um segundo par de tênis para não ficar acidentalmente na não. Como disse anteriormente me adaptei muito bem ao Adidas Supernova Sequence - estabilidade para pisada neutra, resolvi ser um pouco mais conservador e respeitar meu peso e pisada. Assim, comprei um Adidas Response Cushion - amortecimento para pisada pronada.
Exemplo. Quem nunca ouviu a frase “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”. Entre tantos formadores de opinião que fazem apologia ao esporte, mas que não praticam uma atividade de forma regular eu fui surpreendido positivamente na última semana. Por volta das seis da manhã quando chegava ao MAC vi um reporter esportivo muito famoso vindo na direção oposta. Deu vontade de parar e saudá-lo, mas atrapalharia ao nosso treino. Fiquei então com o sentimento de que pessoas que tentam melhorar o mundo através do exemplo.

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