A resenha está atrasada, mas os motivos foram nobres. Me mudei e na mudança faltou tempo para ler a revista. A resenha da Runners vai demorar ainda um bocado, pois não recebi a edição de julho e aguardo ansioso pelo meu compadre que me empresa de edição de maio que fiz o favor de perder. Mas vamos ao que interessa.
O novo visual da revista é algo realmente impressionante. O que eu achava ser algo para a edição de aniversário, veio para ficar. As fotos utilizadas para ilustrar as matérias são de babar, até por ocuparem em muitas vezes a página inteira. Elogios a parte, vamos ao que me chamou atenção nesta última edição.
Uma vez mais o Marcos Caetano nos trás de forma magistral um artigo que fala sobre valores de um corredor amador. Do quanto valorizamos a rotina de treinos, do desafio diário que é encaixar o esporte em uma agenda já apertada com trabalho e família. Realmente os grandes feitos estão nas pequenas e muitas realizações diárias que precisamos alcançar. O dia da prova é uma homenagem que nos prestamos para comemorar tamanha dedicação a vida.
A matéria assinada pelo Marcello Butenas me fez analisar este ano como assinante da Revista O2. Aprendi muito com a leitura destes especialistas, pois sempre me remeteram a pesquisas mais profundas dos temas abordados. Junto com a disciplina dos treinos, talvez este seja meu maior trunfo em meu desenvolvimento físico e técnico. Muitos contestam as informações generalista apresentadas em revistas e site, mas se você (como eu) não possuir um histórico de doenças possivelmente fará bom uso das informações oferecidas pela mídia especializada. Particularmente acho as revistas muito importantes para quem está começando ou ainda está conseguindo se desenvolver como eu. Penso no que ocorrerá quando eu conseguir encaixar a musculação em minha agenda, pois hoje eu faço muito porcamente alguns exercícios funcionais. Mas não estou dizendo que as assessorias esportivas não têm valor, pelo contrário. Ter um guia para uma terra desconhecida definitivamente é uma vantagem, mas ler os periódicos evita que você o faça cegamente.
Aos mesmo tempo em que me impressionava a matéria sobre treinamento neuro muscular, eu me assustava com o nível de intensidade dos exercícios propostos. Vários deles iam de encontro a tudo que eu aprendera no último ano, até que no final é informado que se trata de exercícios para corredores avançados.
Por fim, o artigo do Nuno Cobra. Ele fala sobre a importância da força do pensamento. Algo que até a cética medicina ocidental acabou aceitando após apresentação de evidências. Isso me faz pensar no "doping" gerado pela música, que deve estimular as mesmas áreas da mente, que podem ser acionadas com o pensamento positivo. Parece papo de auto-ajuda, mas se foi bom para o Ayrton Senna, com certeza será bom para mim. Espero que também seja para você.
É isso.
Hoje tive tempo de procurar mais vídeos legais. Este é mais um :-)
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