Hoje gostaria de lhe sugerir uma leitura diferente. Gostaria de compartilhar minha reflexão sobre as matérias DINASTIA VITORIOSA e CHANCE DE OURO, pois me perguntei se os esportes olímpicos terão forças para sobreviver ao imediatismo do brasileiro. A grande maioria "comprou" a cultura do consumo descartável. Que as coisas são feitas da noite para o dia. A percepção é que nada foi feito para durar, nem os ídolos. Talvez o grande problema seja este, pois depois do Guga Kuerten não tivemos (na minha humilde opinião) um novo ícone para o povo. Sua aposentadoria prematura foi também um baque. Tirando o futebol e mais recentemente o vôlei, tudo não passa de casos isolados. Mesmo o Vanderlei Cordeiro não conseguiu criar muita energia fora do círculo do atletismo.
O que desejo chamar a atenção é para o fato de que apenas o tempo e a dedicação contínua será capaz de criar grandes atletas. A exemplo do que acontece no Quênia, Etiópia e países próximos. A exemplo do que acontece com o nosso futebol. Apenas com o esforço de quem pratica e com a crença de quem é capaz de proporcionar a estrutura para prática do atletismo, formaremos atletas de ponta. Não a fruto do acaso, mas a custo da construção de novos hábitos. Muito se pergunta se diversificar o investimento no esporte pode ser rentável. Acho que a resposta está ao nosso redor, nos países vizinhos e na análise de outras modalidades que "pegaram". Veja a potência que o vôlei se tornou 20 anos depois do ouro conquistado em Barcelona. É algo irreversível, fruto de muita dedicação e disciplina. O esforço hercúleo que o basquete está fazendo para ganhar força e espaço deveria ser exemplo para o atletismo.
O movimento criado com a corrida de rua mos últimos anos veio para ficar, mas ele ainda não alcançou o nível de gerar atletas de alto desempenho da forma como precisamos, porém foi uma ótima forma de criar uma nova cultura esportiva extra-futebol. Talvez a própria confederação encontre novas formas de divulgar a corrida. Eu vejo o campeonato brasileiro de corrida de rua um ótimo garoto propaganda, mas ainda falta um algo mais para ganhar a mídia especializada. Apesar dos inúmeros programas que falam sobre esporte, o atletismo nacional ainda tem pouco espaço. Talvez seja até difícil para quem tem interesse saber como iniciar no esporte, se não esbarrar nas pessoas certas. O colégio de minha adolescência parece que não existe mais, assim ficamos a mercê das escolinhas privadas. Ao menos em Niterói. Não vejo, ou talvez ainda não tenha encontrado (e olha que procurei), programas sociais para atletismo no município. Uma pena.
O investimento feito até agora para a olimpíada, precisa ser visto como o estopim que detonará um grande movimento. É sabido que precisamos de pelo menos 10 anos para formar um atleta de alto desempenho. Encontrá-lo ainda é outro problema. Mas precisamos nos preparar como nação. Criar uma infraestrutura básica para moldar talentos, para quando encontrá-los termos competência para desenvolvê-los. É como no filme DE VOLTA PARA O FUTURO. Eram preciso duas coisas para se viajar no tempo: saber onde um raio iria cair e estar com o carro preparado para aquele momento. Ficarei na torcida para que nosso atletismo esteja pronto para o futuro.
O que desejo chamar a atenção é para o fato de que apenas o tempo e a dedicação contínua será capaz de criar grandes atletas. A exemplo do que acontece no Quênia, Etiópia e países próximos. A exemplo do que acontece com o nosso futebol. Apenas com o esforço de quem pratica e com a crença de quem é capaz de proporcionar a estrutura para prática do atletismo, formaremos atletas de ponta. Não a fruto do acaso, mas a custo da construção de novos hábitos. Muito se pergunta se diversificar o investimento no esporte pode ser rentável. Acho que a resposta está ao nosso redor, nos países vizinhos e na análise de outras modalidades que "pegaram". Veja a potência que o vôlei se tornou 20 anos depois do ouro conquistado em Barcelona. É algo irreversível, fruto de muita dedicação e disciplina. O esforço hercúleo que o basquete está fazendo para ganhar força e espaço deveria ser exemplo para o atletismo.
O movimento criado com a corrida de rua mos últimos anos veio para ficar, mas ele ainda não alcançou o nível de gerar atletas de alto desempenho da forma como precisamos, porém foi uma ótima forma de criar uma nova cultura esportiva extra-futebol. Talvez a própria confederação encontre novas formas de divulgar a corrida. Eu vejo o campeonato brasileiro de corrida de rua um ótimo garoto propaganda, mas ainda falta um algo mais para ganhar a mídia especializada. Apesar dos inúmeros programas que falam sobre esporte, o atletismo nacional ainda tem pouco espaço. Talvez seja até difícil para quem tem interesse saber como iniciar no esporte, se não esbarrar nas pessoas certas. O colégio de minha adolescência parece que não existe mais, assim ficamos a mercê das escolinhas privadas. Ao menos em Niterói. Não vejo, ou talvez ainda não tenha encontrado (e olha que procurei), programas sociais para atletismo no município. Uma pena.
O investimento feito até agora para a olimpíada, precisa ser visto como o estopim que detonará um grande movimento. É sabido que precisamos de pelo menos 10 anos para formar um atleta de alto desempenho. Encontrá-lo ainda é outro problema. Mas precisamos nos preparar como nação. Criar uma infraestrutura básica para moldar talentos, para quando encontrá-los termos competência para desenvolvê-los. É como no filme DE VOLTA PARA O FUTURO. Eram preciso duas coisas para se viajar no tempo: saber onde um raio iria cair e estar com o carro preparado para aquele momento. Ficarei na torcida para que nosso atletismo esteja pronto para o futuro.
Comentários
Postar um comentário
Obrigado por você passar por aqui.
Deixei sua opinião ou comentário sobre o tema. Uma boa conversa é sempre salutar.
Boas passadas!