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Pare de fumar

Decidi antecipar esta matéria da RESENHA da Runners #57, pois tabagismo é um assunto emblemático. Faz mal, todo mundo sabe, mas por um jeito ou de outro acaba fumando. Até eu já tive minha fase, apesar de uma vida fortemente amarrada a atividade física. Fui ainda mais irresponsável que os irresponsáveis por conta da bronquite (asma se preferir), que nunca deixou de estar presente na minha vida.
A reportagem impressiona. Não tem como se sentir bem ao ler as palavras jovem, vício, fraqueza e dependência reunidas em um mesmo contexto. A matéria GABI CONTRA O CIGARRO é uma breve nota de um mal que assombra a juventude. Foi na minha época e continua sendo nos dias de hoje. Os motivos também. Influência do grupo, ou da família.
Segundo a revista, 1/3 da população adulta do mundo ainda fuma e os efeitos sobre o pulmão é o menor dos males. O pulmão tardiamente poderá desenvolver um câncer, mas durante este caminho você verá uma pessoa dependente quimicamente, com crises de ansiedade e possíveis variações de humor. Tem mais, mas acho que já escrevi o suficiente sobre os malefícios deste pequeno objeto.
Desejo sorte e força de vontade para a Gabi.

Comentários

  1. Oi André.
    Sempre digo que parar de fumar (ou qualquer outro vício) depende de cada um. Tive minha fase na adolescência (apesar de breve) e nem me imagino fumando novamente. Destacar o tema aqui, aliado a atividade física, é muito bacana. Força pra todas as Gabi's desse Brasil.
    abraço e boas corridas.
    Helena
    Blog Correndo de bem com a vida
    @Correndodebem

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    1. Oi, Helena.
      Eu me pergunto (há tempos) o motivo pelo qual a mídia (toda ela) prefere dar ênfase aos fracassos ou invés dos sucessos do cotidiano. Pior é que tem gente que olhará para estas linhas com rejeição, julgando ser um desejo de um mundo puritano. Longe disso, pois mesmo nesta filosofia positivista todos continuaremos a ter problemas de inúmeras ordens.

      O que eu desejo passar em posts como este é a mensagem de que tudo é possível. Às vezes para quem está cego pelo problema, uma mensagem positiva pode ser o catalizador da mudança.

      Boas passadas!

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  2. Oi André, é engraçado como esse assunto é pertinente, meu pai fuma muito, viveu uma vida de excessos e está pagando o preço por essa falha grave, atentar contra a própria vida de maneira lenta e brutal, não suporto o cigarro, odeio pessoas que fumam perto de mim, da minha filha, não tenho amigos fumantes e não sei se saberia conviver com esse vício, até porque a pessoa me tornaria uma fumante passiva e eu batalho muito pra ser saudável. Não aprovo, mas desejo sorte para quem quer parar sei que é difícil então o melhor é não começar mesmo.
    Beijos
    Ju

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    1. Verdade, Ju.

      Aquela velha frase do "paro quando eu quiser" já levou muita gente nesta vida. Alguns próximos e outros nem tanto, mas cada sabe o que é melhor para si (ou deveria).
      Eu sou muito grato pela luz divina e pelo "bom senso", apesar deste já ter sido inclusive slogan de uma marca de cigarro.
      Em breve voltarei a falar da minha bronquite e o que a corrida já fez para combatê-la.

      Beijos

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  3. André,
    como vc conseguiu correr e fumar? Eu fumava de carona, filava de um amigo, filava da esposa, parava e voltava. Minha mulher engravidou e parou de vez, fui na onda.
    Mas, nao consigo me imaginar correndo e fumando. Deve ser punk.

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    1. Oi, Xará.
      Quando eu comecei a correr eu já não fumava. O cigarro foi um breve equívoco bem resolvido. Tive sorte, pois não sofri para me livrar do hábito.
      Parabéns pela sábia decisão e por ter se livrado deste problema também.
      Boas passadas

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