Não haveria forma melhor de comemorar a conquista dos 1900 Km de corrida. Final de semana é sinônimo de longão e este havia um gosto especial, pois seria meu primeiro treino com 60 minutos desde que começei este novo ciclo de treinos e colocaria a prova minha recuperação.
Tinha tudo para dar errado. Terminei a semana exausto, tanto que às dez da noite da sexta-feira eu colocava o rebento para dormir e fui junto. A esperança era ter uma noite de sono com oito a nove horas para acordar bem disposto, mas por volta das três da madrugada acordo com o choro do pequeno. Algo que ele comeu provocou uma baita de uma diarréia. Até a situação se acertar levou tempo. Eram quase cinco e eu ainda em ação. Acho que peguei no sono perto das sete, mas às oito e meia o patrãozinho me expulsava da cama.
Daquele momento até as quatro da tarde, o tempo passara rápido. Não tive tempo para piscar. Aproveitei o tradicional sono da tarde dele para descansar a cabeça, mas acabei achando uma soneca tentando assistir um programa na televisão. Acordei olhando para um céu cinza e sentia que a temperatura não estava alta. Tomei coragem, coloquei o tênis e fui salvar o treino perdido da manhã.
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Sony com resistência a água |
Daquele momento até as quatro da tarde, o tempo passara rápido. Não tive tempo para piscar. Aproveitei o tradicional sono da tarde dele para descansar a cabeça, mas acabei achando uma soneca tentando assistir um programa na televisão. Acordei olhando para um céu cinza e sentia que a temperatura não estava alta. Tomei coragem, coloquei o tênis e fui salvar o treino perdido da manhã.
Não estava muito confiante, pois o dia havia sido agitado. Levei o MP3 (fato raro) para a corrida, para ter certeza de que ânimo não me faltaria. Dali em diante a preocupação era com manter a passada, pois seria 1 hora sem parar. A música ajudava, mas eu me sentia bem. A passada fluia sem dificuldades. Nem parecia que o dia tinha sido conturbado. Cheguei a praia tranquilo e quando percebi já estava no Ingá aos pés do MAC. Cheguei com uma margem tão boa que fui até Boa Viagem, contornei a pequena praçinha de frente para a ponte que leva para o convento e retomei a subida em direção ao MAC e consequentemente de volta para Icaraí.
Eu corri até onde está o carro preto e retornei |
Eu deveria estar quebrado depois de subir e descer a pirambeira do MAC duas vezes, mas não, estava me sentindo bem e continuei a corrida. Cheguei ao final da Praia de Icaraí na boa, agradeci a São Judas Tadeu pelo que parecia ser impossível acontecer e segui para casa. Foram 60 minutos tranquilos a um pace de 6’30”.
Foi ótimo rever Boa Viagem. Foi ótimo transpassar para Boa Viagem, sem dores, sem sustos.
Se você ainda me lê, preste atenção:
- Core forte é essencial. Faça abdominais;
- Técnica é algo fundamental para não “inventarmos” lesões em nosso corpo;
- Musculação é importante, mas se você tiver disciplina para fazer exercícios funcionais não se martirize por não estar em uma academia três vezes por semana.
Se depois disso tudo você ainda achar divertido correr, bem vindo a este mundo doido onde corremos, mas não atrás de algo. Na frente, em busca de qualidade de vida.
1900 Km depois. Não poderia deixar de atualizar meu mapa. Aracajú ficara para trás e em breve atravessarei a fronteira para o estado de Alagoas.
Como um bom apreciador de fotos, coloquei o bonequinho do Google Maps para trabalhar para saber o que estaria vendo se estivesse lá por aquelas bandas. Para minha satisfação o Elio Rocha foi muito feliz na apertar o botão da sua máquina.
Em algum lugar em Sergipe |
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