Para quem dedica apenas 3 dias da semana a corrida, perder um treino é um sacrilégio. Mas depois de uma semana de trabalho com jornadas de 10 a 12 horas, conseguir treinar só foi possível com muita perseverança.
O treino de terça-feira foi realizado na quarta-feira de noite, ali pelas 11 da noite. O treino de quinta-feira acabou ficando para manhã de sábado e até que foi uma boa, pois correr na orla de São Francisco sempre é muito agradável.
Apesar do esforço para manter a rotina, o treino começou difícil. O corpo cansado da semana de trabalho reclamava o esforço durante o aquecimento. O corpo mandava sinais de que iria me deixar na mão, pois uma incomoda dor na coxa direita apareceu logo após o aquecimento. Devo ter feito algum movimento errado.
O objetivo do treino era identificar um ritmo para a prova que se aproxima. Três corridas de 2,5K, uma leva, outra moderada e a última forte.
O primeiro tiro se confundiu com o aquecimento, pois de trote para corrida leve só fazia diferença nas primeiras semanas. Pior é que eu me sentia torto, pois a perna direita não melhorara. Mesmo receoso, fui em frente. O segundo tirou era para acontecer em corrida moderada. Precisei de quase 1K para confiar na perna e esticar um pouco as passadas. Ao final, fiz alguns agachamentos antes do terceiro tiro. Respirei fundo e me lancei. Agradeci à Deus no final, pois terminei ileso e a dor se fora. Voltei andando os 2,5K para relaxar a musculatura e alongar, pois ainda havia o domingo.
Domingo, fazia tempo que eu não treinava dois dias consecutivos, mas tinha que fechar a semana bem. Troquei o longão por um intervalado leve, pois a perna ainda me incomodava. Foi um treino lento para tentar identificar o problema na perna, ou fazê-lo desaparecer como aconteceu anteriormente com outras pequenas dores. Quem agradeceu foi minha amiga Marta, que teve companhia nos 10K em sua preparação para a Vênus. O final do longão acabou sendo em casa com 20’ de gelo sobre o músculo anterior da coxa direita. E não é que deu certo? A dor sumiu!
Vamos ver como as coisas ficaram no treino da quarta-feira.
Gelo no site da O2. Achei uma antiga reportagem que resume muito bem a importância do gelo no tratamento de lesões. Eu mesmo usava muito o gelo na recuperação das inúmeras torções que tive jogando vôlei e basquete. Afinal, foram 5 torções do tornozelo esquerdo e 4 do direito. De brinde ganhei uma frouxidão ligamentar, que graças a natação não se tornou algo grave, mas sempre tive propensão a torcer o pé por causa dos ligamentos castigados.
A corrida acabou resolvendo este antigo problema. Percebi enquanto escrevia esta linha que mesmo pisando em falso nas pedras portuguesas do centro do Rio faz tempo que não viro os tornozelos. Como eu já disse algumas outras vezes, correr é muito bom e fazer bem demais a saúde.
BlogCorreria. Achei muito feliz o post Falta tempo? no blog do Sérgio. Tocar uma atividade paralela ao trabalho é importante para oxigenar a mente. Às vezes ficamos bitolados com o trabalho que deixamos a vida passar, deixando de apreciar os breves momentos que temos nesta vida. Fora isso, a dedicação excessiva pode afetar a produtividade, sem mencionar a qualidade do que produzimos. Quem separa tempo para organizar o trabalho, acaba encontrando formas mais eficientes de realizá-lo. Particularmente, eu acho que me tornei mais organizado desde que comecei a treinar. Uso melhor meu tempo e valorizo minhas horas fora do trabalho. De qualquer forma, nunca teremos tempo suficiente para fazermos tudo, mas podemos organizar nossa agenda para que não deixemos aos o fundamental (família, saúde e Deus [para quem acredita]) de nossa agenda diária.
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