Se você é novo por aqui, este post só fará
sentido se eu avisar que treino apenas três vezes por semana. O primeiro dia é
um regenerativo, o terceiro é de resistência e o segundo, ah o segundo, é onde
as coisas acontecem. É o dia dos treinos de força e velocidade. É
quando o coração e os pulmões são exigidos em níveis elevados. É onde a chapa
esquenta.
O segundo dia sempre foi composto por treinos de tiros, com as mais diferentes distâncias e intensidades. Esta quinta semana de treinos foi marcada por um treino progressivo, onde a velocidade mínima era meu ritmo de meia maratona. Corre-se 200 metros, respira um pouco. 400 metros, outra parada. O mesmo com 600, 800 e 1000 metros. Fazia tempo que não via minha frequência cardíaca passar de 90%, muito menos bater em 98%! A grande lição vem sendo o foco na postura e na respiração, pois percebi que tenho respirado pouco! Como o ritmo lento das provas longas, perdi o hábito da respiração 3 por 2. Eu percebi que respirava, passava um instante em apneia e expirava. Funciona, quando você está numa corrida leve. Mas tendo que sentar a bota é complicado, pois a energia baixa rápido e o desempenho afunda como um barco furado. Eu comentei o assunto outro dia e volto a bater na tecla, pois é realmente relevante. Dependemos de oxigênio para correr, então respirar de forma eficiente é um diferencial.
Neste último treino me forcei a adotar a respiração 3 por 2 desde o aquecimento e o resultado foi óbvio. Até o ritmo da corrida leve foi superior ao dos últimos treinos. Quando concluí as duas séries de tiros progressivos fiquei super satisfeito por perceber que a diferença de ritmo entre o pace mais alto e o mais baixo foi de nove segundos, mostrando equilíbrio técnico e físico. A produção de oxigênio foi tão eficiente que eu corri quase 20 segundos mais rápido que a velocidade estipulada para o treino.
A respiração, apesar de ser um ato quase inconsciente, se trabalhado pode agregar valor a sua corrida. Dependendo do nível que você esteja vivendo, talvez não saiba que ela afeta sua técnica, postura e obviamente seu desempenho.
Boas passadas!
O segundo dia sempre foi composto por treinos de tiros, com as mais diferentes distâncias e intensidades. Esta quinta semana de treinos foi marcada por um treino progressivo, onde a velocidade mínima era meu ritmo de meia maratona. Corre-se 200 metros, respira um pouco. 400 metros, outra parada. O mesmo com 600, 800 e 1000 metros. Fazia tempo que não via minha frequência cardíaca passar de 90%, muito menos bater em 98%! A grande lição vem sendo o foco na postura e na respiração, pois percebi que tenho respirado pouco! Como o ritmo lento das provas longas, perdi o hábito da respiração 3 por 2. Eu percebi que respirava, passava um instante em apneia e expirava. Funciona, quando você está numa corrida leve. Mas tendo que sentar a bota é complicado, pois a energia baixa rápido e o desempenho afunda como um barco furado. Eu comentei o assunto outro dia e volto a bater na tecla, pois é realmente relevante. Dependemos de oxigênio para correr, então respirar de forma eficiente é um diferencial.
Neste último treino me forcei a adotar a respiração 3 por 2 desde o aquecimento e o resultado foi óbvio. Até o ritmo da corrida leve foi superior ao dos últimos treinos. Quando concluí as duas séries de tiros progressivos fiquei super satisfeito por perceber que a diferença de ritmo entre o pace mais alto e o mais baixo foi de nove segundos, mostrando equilíbrio técnico e físico. A produção de oxigênio foi tão eficiente que eu corri quase 20 segundos mais rápido que a velocidade estipulada para o treino.
A respiração, apesar de ser um ato quase inconsciente, se trabalhado pode agregar valor a sua corrida. Dependendo do nível que você esteja vivendo, talvez não saiba que ela afeta sua técnica, postura e obviamente seu desempenho.
Boas passadas!
Oi André, ter a respiração eficaz ajuda muito mesmo na corrida, é importante se controlar e ficar de olho em como se respira, principalmente quando você está chegando no máximo do seu rendimento, pequenas mudanças e ajustes podem ser cruciais para continuar evoluindo.
ResponderExcluirBons Treinos
Boa semana
Bons KM
JU
Pois é, Ju.
ExcluirTem um antigo ditado que diz que a diferença está nos detalhes. Espero retomar a técnica de forma permanente, pois será fundamental para voltar a correr rápido.
Obrigado pela visita.
Boas passadas!
Gostei de saber disso, acho que vou correr com um cilindro de O2 na próxima etapa da Athena. ahahahahahaha
ResponderExcluirBrincadeiras à parte, não resisti, notei esse lance da respiração na prova de domingo. Não senti dor lateral e meu rendimento foi muito melhor do que na última meia maratona. Faz todo sentido do mundo!
Beijão, bons treinos, rumo ao melhor tempo nos 10k.
Drica,
ExcluirJogar o oxigênio para dentro é algo que ainda está ao nosso alcance. O VO2 max é que temos que aceitar, pois é congênito. Fico feliz que a técnica também lhe esteja sendo útil.
Estou confiante para este segundo semestre.
Boas passadas!
André, correr é um ato nato assim como respirar. Alterar o tamanho da passada, a respiração e até mesmo a pisada do pé, não são tarefas fáceis. Mas, com treino, a gente consegue sim. Acho que tudo isso interfere na biomecânica da corrida e pro bem.
ResponderExcluirabraço e bons treinos
Helena
Blog Correndo de bem com a vida
@Correndodebem
Oi, Helena.
ExcluirCorrer é algo tão natural que facilmente negligenciamos os cuidados que devem ser tomados para uma atividade física. Por ser simples, acaba-se confundindo com fácil. E para isso estamos aqui, fiéis escritores para deixar registradas nossas impressões ou transcrições para ajudar àqueles que por ventura esbarrarem em nossos blogs.
Obrigado pela visita.
Boas passadas!