Fim de ano chegando, muitos treinos, centenas de quilômetros corridos e um punhado de provas. Olhando o ano que passou eu acabei dividindo 2012 em duas partes: o processo de recuperação até a Golden Four Asics (G4) e a decisão de participar da XC 42K Búzios.
Após a lesão do ano passado, a estrada foi longa para recuperar a forma. Sinceramente não tenho certeza se ainda estou no mesmo nível de 2011, mas estou satisfeito com o quanto conquistei. Correr a G4 abaixo de duas horas foi gratificante, mesmo não tendo superado minha melhor marca. O motivo da comemoração foi de ordem técnica, pois eu mudei a forma de pisar. Durante o primeiro semestre a dedicação foi toda para a nova pisada, pois o fantasma da bursite no quadril me assombrava. A cada treino uma gota de esperança e outra de confiança. Era o perigo da lesão indo embora.
Corri algumas provas para avaliar minha evolução técnica e física, certo de que não estava no melhor de minha condição. A Corrida da Ponte foi um bom exemplo. As 2h15min foram importantes para aferir minha aderência a nova técnica de corrida e o que eu poderia almejar na G4.
Com a meta cumprida, veio um perigoso vazio na motivação, que se agravara em decorrência do excesso de trabalho e noites mal dormidas. Pelo segundo ano consecutivo, setembro se tornou negro. 2011 uma lesão. 2012 uma laringite, a cereja do bolo em um mês em que eu não cumpri 40% do volume mensal de treinos.
Procurei provas curtas para me motivar, mas estava difícil retomar o ritmo e o ânimo. Daí apareceu o Glaucio com uma corrida de revezamento. Na minha humilde opinião, não existe força maior do que o trabalho em equipe, ainda mais sendo voluntário!
Reorganizei o plano de treinos para esta meia maratona fora de época e inclui duas provas testes para avaliar minha velocidade e debutar na areia. O quesito velocidade estava dentro do esperado, mas a experiência na areia foi desastrosa. Faltando três semanas inclui treinos na areia, pois eu descobrira que não sabia pisar naquele tipo de "pista". Deu tempo de aprender e de lambuja ainda ganhei força nos tornozelos e no músculo anterior das coxas. Na semana anterior a prova ainda me submeti a um tempo run (leia 10 Milhas Cross Country em Niterói). Inventei uma prova simulada para ver como a coisa iria ficar. Fatos que fizeram a diferença em Búzios.
Tudo isso para lhes dizer que ter uma meta é fundamental para os treinos. Talvez seja melhor dizer que ter uma meta é fundamental para nossa vida, seja ela esportiva, profissional ou familiar. Dificuldades teremos sempre, pois a vida é uma provação. O que fazemos diante da adversidade é que nos difere. O texto não faz parte de um discurso moralista, pois somos humanos e estamos sujeitos a falhas e fraquezas. Porém, existem algumas coisas que podem nos ajudar a manter o rumo. Esta é uma delas.
Boas passadas!
Após a lesão do ano passado, a estrada foi longa para recuperar a forma. Sinceramente não tenho certeza se ainda estou no mesmo nível de 2011, mas estou satisfeito com o quanto conquistei. Correr a G4 abaixo de duas horas foi gratificante, mesmo não tendo superado minha melhor marca. O motivo da comemoração foi de ordem técnica, pois eu mudei a forma de pisar. Durante o primeiro semestre a dedicação foi toda para a nova pisada, pois o fantasma da bursite no quadril me assombrava. A cada treino uma gota de esperança e outra de confiança. Era o perigo da lesão indo embora.
Corri algumas provas para avaliar minha evolução técnica e física, certo de que não estava no melhor de minha condição. A Corrida da Ponte foi um bom exemplo. As 2h15min foram importantes para aferir minha aderência a nova técnica de corrida e o que eu poderia almejar na G4.
Com a meta cumprida, veio um perigoso vazio na motivação, que se agravara em decorrência do excesso de trabalho e noites mal dormidas. Pelo segundo ano consecutivo, setembro se tornou negro. 2011 uma lesão. 2012 uma laringite, a cereja do bolo em um mês em que eu não cumpri 40% do volume mensal de treinos.
Procurei provas curtas para me motivar, mas estava difícil retomar o ritmo e o ânimo. Daí apareceu o Glaucio com uma corrida de revezamento. Na minha humilde opinião, não existe força maior do que o trabalho em equipe, ainda mais sendo voluntário!
Reorganizei o plano de treinos para esta meia maratona fora de época e inclui duas provas testes para avaliar minha velocidade e debutar na areia. O quesito velocidade estava dentro do esperado, mas a experiência na areia foi desastrosa. Faltando três semanas inclui treinos na areia, pois eu descobrira que não sabia pisar naquele tipo de "pista". Deu tempo de aprender e de lambuja ainda ganhei força nos tornozelos e no músculo anterior das coxas. Na semana anterior a prova ainda me submeti a um tempo run (leia 10 Milhas Cross Country em Niterói). Inventei uma prova simulada para ver como a coisa iria ficar. Fatos que fizeram a diferença em Búzios.
Tudo isso para lhes dizer que ter uma meta é fundamental para os treinos. Talvez seja melhor dizer que ter uma meta é fundamental para nossa vida, seja ela esportiva, profissional ou familiar. Dificuldades teremos sempre, pois a vida é uma provação. O que fazemos diante da adversidade é que nos difere. O texto não faz parte de um discurso moralista, pois somos humanos e estamos sujeitos a falhas e fraquezas. Porém, existem algumas coisas que podem nos ajudar a manter o rumo. Esta é uma delas.
Boas passadas!
parabéns pela volta por cima e ter conseguido vencer sua lesão. Que 2013 seja um ano de mais conquistas para você cara. Sucesso!
ResponderExcluirwww.temposminimos.blogspot.com.br
Obrigado, Rafael.
ResponderExcluirQue 2013 nos ofereça muitos quilômetros!
Boas passadas.
André
Boa André! Viver com o fantasta da lesão é muito ruim, mas quando se supera e alcança os objetivos é muito bom.
ResponderExcluirTambém sou de Niterói.
Abraços,
Victor Caetano
corridaurbana.com.br
Verdade, Victor.
ExcluirMas tenho tentado fazer a minha parte, com exercícios complementares a corrida. Ladeiras e areia fazem parte do cotidiano... os abdominais é que tenho negligenciado neste final de temporada.
Visitei seu blog e já o incluí nos meus favoritos. Pensei em lhe chamar para uns treinos, mas saio antes das sete e percebi que sou mais lento que você.
Quando tiver um lentão para fazer me avise.
Abraços.
André
Fala André, to tentando melhorar a velocidade, só treino de manhã nos sábados, durante a semana só fim de tarde, porque chego no trabalho as 7 e saio as 16. As 17h no máximo já tento correr, mas com esse calorão é brabo. Moro no centro, sempre que dá treino na pista da Uff. Abraços.
ExcluirOuvi falar que a pista fica aberta, só não o horário de funcionamento. Normalmente vou para São Francisco quando quero uma "pista" mais plana.
ExcluirSe ela abre mo sábado cedo, pode ser uma boa.
Abraços
André
também acho que ter uma meta é muito legal!
ResponderExcluirdá uma motivação bacana aos treinos... um sentido a mais...
parabéns pelas metas conquistadas!
Obrigado, Elis!
ExcluirFoco realmente é o que nos movimenta. Aquilo que consideramos importante nos dedicamos... inclusive na corrida.
Meu novo desafio será ganhar velocidade. Treinar para distâncias curtas é totalmente diferente! Muita intensidade, mas os treinos não passam muito de 1 hora.
Ao menos a planilha tem 4 treinos por semana.
Mas vou sentir falta dos longões.